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‘As pessoas preferem ir apertadas no Metrô para chegar em casa cedo’, diz Geraldo Alckmin

Governador de SP atribui superlotação no sistema ao preço do transporte

Por Da Redação
15 set 2011, 13h59
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  • Em meio à tumultuada inauguração das estações República e Luz da Linha 4 – Amarela, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou recordes de passageiros batidos na última semana: 2,5 milhões de usuários de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e 4,150 milhões de passageiros por dia no Metrô de São Paulo. “Vamos chegar rapidamente a 7 milhões de passageiros”, comemorou Alckmin.

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    O governador atribuiu o movimento ao baixo custo ao passageiro desses meios de transporte. “A superlotação é uma realidade porque está mais barato andar de metrô ou trem”, disse, para em seguida chegar a uma conclusão duvidosa: “As pessoas estão pegando metrô ou trem porque é mais rápido, não tem congestionamento e não atrasa. Preferem ir mais apertadas para chegar em casa mais cedo.”

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    O governo estadual espera que a chegada da Linha Amarela às estações Luz e República desafogue em 20% o movimento da estação Sé, hoje uma das mais movimentadas do sistema por intercalar as linhas 1 e 3. No entanto, as duas estações da Linha Amarela estão operando em horário limitado: das 10h as 15h, de segunda-feira a sábado (incluindo feriados). A ampliação do horário de funcionamento deve acontecer até 30 de setembro.

    Durante a inauguração, um passageiro cobrou do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, mais estações de Metrô e menos superlotação. “Talvez seja melhor não inaugurarmos mais metrô, aí não lota, é isso?”, respondeu o secretário. O desempregado Nilson Bernardino da Silva, de 32 anos, reclamou da falta de transporte na região do Campo Limpo, zona sul, e das inaugurações de obras em ano eleitoral. “Então o ano que vem podemos pular porque é ano eleitoral, tá bom?”, rebateu o secretário.

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    Atualmente, o governo trabalha em obras de ampliação das linha 2,4 e 5 e prepara a construção de uma linha que leve o metrô até o aeroporto de Congonhas, na zona sul. São Paulo tem hoje 330 quilômetros de transporte sobre trilhos, sendo só 73,6 km de metrô.

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    Recursos federais – Dois dias após fechar parceria com o governo federal para a construção do trecho norte do Rodoanel e garantir recursos para a hidrovia Tietê-Paraná, Alckmin cobrou nesta sexta-feira participação da União na ampliação da malha metroviária da região metropolitana. O governador disse que o estado pleiteia recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para levar o metrô até o ABC paulista.

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    “Nós estamos trabalhando para ter recursos do PAC e levar o metrô até São Bernardo do Campo”, disse. “Não há nenhum centavo do governo federal. Aqui tem financiamentos, recursos do tesouro paulista e da Parceria Público-Privada (PPP).”

    Nesta semana, Alckmin e Dilma trocaram elogios públicos durante assinatura do contrato para o início das obras do trecho norte do Rodoanel. Com um discurso conciliador, ambos defenderam o fim das divergências políticas e o trabalho em conjunto. O governo federal já liberou 1,72 bilhão de reais para o Rodoanel e 1,5 bilhão de reais para a hidrovia.

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    (Agência Estado)

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