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As caravanas de sindicatos que lotaram a festa da posse em Brasília

MST participou da logística de revista do público, entidades distribuíram bandeiras e partido fez vaquinha para financiar o evento

Por Ricardo Chapola e Hugo Marques
1 jan 2023, 19h24

Do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo partiram 22 ônibus em direção a Brasília para a posse do presidente Lula neste domingo. Na última solenidade do tipo a ser realizada no dia 1º de janeiro – a partir de 2026 o futuro mandatário assumirá o posto no dia 5 de janeiro – apoiadores de Lula passaram a virada de ano a caminho do Distrito Federal e improvisaram refeições prontas (com cerveja e água liberados) para celebrar a entrada do ano e a ascensão do petista para o terceiro mandato, um político forjado na mesma base sindical.

A estimativa de custos ainda não foi finalizada, mas segundo os sindicalistas, transporte, alimentação e hospedagem foram 100% providenciados pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O partido chegou a anunciar uma vaquinha para arrecadar recursos para as cerimônias e a venda de kits de lembrança com imagens do presidente (100 reais cada). Ao longo da Esplanada dos Ministérios, pastéis em formato da letra L foram comercializados a 30 reais e se esgotaram rapidamente.

A falta de uma estrutura mais robusta – o calor escaldante de Brasília e os poucos copos d’água distribuídos ao longo da Esplanada – levaram parte dos apoiadores a deixar o evento antes mesmo de Lula finalizar o discurso em que, do parlatório do Palácio do Planalto, defendeu reatar laços “rompidos pelo discurso de ódio e pela disseminação de tantas mentiras”. Os sindicalistas de São Bernardo deixam Brasília ainda na noite de domingo, mas aqueles que moram em estados do Nordeste, por exemplo, passarão a noite acampados na região do estádio Mané Garrincha antes de retornarem às cidades.

Ao longo do dia, movimentos como o dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), apoiadores históricos de Lula que já anunciaram a retomada das invasões de propriedades privadas, fizeram as vezes de organizadores das filas para a revista do público que acompanhou a posse na região central de Brasília. Integrantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), por sua vez, assumiram as funções de distribuir bandeiras com o rosto do presidente.

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