Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após estupro, prefeitura proíbe películas escuras em vans

Decisão ocorre seis dias após turista americana ter sido violentada por três homens dentro de um veículo que atravessou 3 cidades sem levantar suspeita

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
5 abr 2013, 13h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A prefeitura do Rio proibiu o uso de películas escuras nos vidros de vans usadas no transporte de passageiros. A decisão, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, é tomada seis dias depois que um casal de turistas foi submetido a seis horas de violência dentro de um desses veículos, que atravessou três municípios sem levantar suspeitas.

    Publicidade

    Leia: A van do horror

    Publicidade

    Segundo o decreto, que começa a valer a partir de segunda-feira, “a falta de visibilidade prejudica a compreensão por parte dos passageiros quanto à ocupação dos veículos, comprometendo a segurança” dos usuários do transporte. Quem desrespeitar a nova regra pode ser multado em 1.251,48 reais e ter o veículo lacrado.

    Relembre o caso – O pesadelo da turista americana e do namorado francês começou em Copacabana, quando os dois entraram em uma van que tinha os vidros escuros e já levava outras pessoas. Em Botafogo, Wallace Aparecido Souza Silva anunciou o assalto. No elevado da Perimetral, via que dá acesso à Ponte Rio-Niterói, ele exigiu que todos os passageiros descessem – exceto o casal.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Dirigido por Jonathan Froudakis de Souza, o veículo conseguiu atravessar a ponte, passar pelo pedágio e voltar a Copacabana, sem que ninguém desconfiasse das sessões de espancamento e estupro que ocorriam em seu interior. Os dois criminosos e as vítimas cruzaram vários bairros da Zona Sul do Rio até voltar a Niterói, e seguir para São Gonçalo, onde entrou o terceiro acusado, Carlos Armando Costa dos Santos – todos estão presos.

    A certeza de que a película impedia a visibilidade de dentro da van permitiu que os criminosos parassem em locais públicos, como postos de combustíveis, sem qualquer preocupação. Segundo os policiais da Delegacia de Atendimento Especial ao Turista (Deat), ao relatar o crime, o turista francês disse não conseguir entender como o Rio permitia que um veículo com os vidros completamente escuros transportasse passageiros.

    Publicidade

    Leia também:

    Polícia prende terceiro acusado de estuprar estudante da van, no Rio de Janeiro

    Publicidade

    Universitária relata estupro e acusa quarto integrante da quadrilha da van

    Estupro na van: para mãe de Jonathan, crime foi “uma monstruosidade”

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.