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Amaury Ribeiro Jr diz que Rui Falcão infliltrou dois espiões no comitê de Dilma

Ribeiro Junior disse à PF acreditar que foi o “grupo do PT paulista” o responsável pelo vazamento das informações sigilosas da coordenação de comunicação da campanha de Dilma O jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que encomendou a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, afirmou à Polícia Federal que o deputado estadual Rui Falcão […]

Por Da Redação
27 out 2010, 06h58
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  • Ribeiro Junior disse à PF acreditar que foi o “grupo do PT paulista” o responsável pelo vazamento das informações sigilosas da coordenação de comunicação da campanha de Dilma

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    O jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que encomendou a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, afirmou à Polícia Federal que o deputado estadual Rui Falcão (PT), um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, colocou dois espiões no comitê eleitoral do partido em Brasília. A informação foi dada durante o depoimento prestado pelo jornalista à PF na última segunda-feira.

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    De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, Amaury disse que a motivação para o uso de espiões – que Falcão teria apresentado ao jornalista como “voluntários” e militantes do PT paulista – era a briga pelo milionário orçamento dos serviços de comunicação da campanha.

    Ribeiro Junior disse à PF acreditar que foi o “grupo do PT paulista” o responsável pelo vazamento das informações da coordenação de comunicação da campanha de Dilma, ocorrido entre abril e maio deste ano. Em depoimento anterior, o jornalista disse que Falcão copiou de seu computador os dados fiscais de tucanos obtidos por ele com a ajuda de servidores corruptos da Receita Federal.

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    O jornalista insinuou em seus depoimentos que Rui Falcão foi o responsável pelo vazamento do material de espionagem organizado pela pré-campanha de Dilma. O objetivo do deputado seria desgastar a equipe do jornalista Luiz Lanzetta, que cuidava da assessoria de comunicação da pré-campanha de Dilma. Em nenhum momento, em seu depoimento, Ribeiro Junior diz ter agido para “proteger” Aécio Neves, tese sustentada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, e outros dirigentes do partido.

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    Ribeiro Junior diz ter sido convidado para trabalhar na pré-campanha de Dilma por volta de abril deste ano. Ele foi chamado pelo próprio Lanzetta, incumbido de formar um “núcleo de inteligência”, ou seja, espionagem, para a petista. Ribeiro Junior foi a Brasília e se hospedou em um flat no apart-hotel Meliá. Ele diz ter levado para o apartamento um laptop com suas “apurações”, ou seja, a investigação ilegal sobre a família de Serra. E afirmou à PF “ter certeza” que o material “foi copiado por Rui Falcão, pois somente ele tinha a chave do citado apartamento, pois já havia residido no mesmo”. O jornalista também afirmou à polícia que foi até a recepção do apart-hotel e verificou que o nome de Falcão constava como sendo o ocupante do apartamento.

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    O PT tenta emplacar a versão de que as quebras de sigilo encomendadas por Ribeiro Junior foram motivadas por um suposto “fogo amigo” entre Serra e Aécio, mas o único momento em que essa expressão aparece no depoimento do jornalista é quando ele se refere à briga interna entre os grupos petistas de espionagem na tal casa do Lago Sul, cuja existência foi revelada por VEJA em junho.

    Naquele mês, reportagem da revista havia revelado que o pré-comitê de Dilma tentou montar um grupo para investigar a vida dos adversários, incluindo o presidenciável tucano José Serra, seus familiares e amigos. VEJA mostrou também que os espiões foram a campo bisbilhotar a vida dos próprios petistas.

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