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Aliados pressionam Lira a aceitar convocação de Rui Costa no plenário

Declaração de que a privatização da Eletrobras tem ‘cheiro ruim de falta de moralidade’ irritou os principais caciques do Congresso

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2023, 18h26

Deputados que compõem o entorno mais próximo de Arthur Lira (PP-AL) tentam convencer o presidente da Câmara a pautar já na próxima semana a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Na última quinta-feira, 11, o deputado Mendonça Filho (União-PE) protocolou um requerimento que obriga o ministro a comparecer ao plenário da Câmara. O objetivo é que ele explique a declaração de que é necessário ajustar “aquilo que tem um cheiro ruim de falta de moralidade”, em referência à desestatização da Eletrobras, e que a forma como a privatização foi conduzida é “ilegal”. A convocação precisa ser aprovada pela maioria do plenário, e cabe ao presidente da Câmara pautar a medida.

A fala caiu muito mal entre os principais caciques do Congresso, visto que a maioria deles avalizou o projeto que viabilizou a desestatização, em 2021. Além disso, a declaração acontece num momento em que o governo enfrenta dificuldades na articulação política e vê a sua base governista esgarçada.

O próprio Lira estava no comando da Câmara quando o texto foi aprovado. O relator foi o deputado Elmar Nascimento (União-BA), aliado de primeira hora de Arthur Lira. O argumento usado para que o requerimento seja acatado é que, ao dizer que tem um “cheiro ruim”, o ministro ataca e coloca em suspeição os principais articuladores da matéria.

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A VEJA, o líder de um partido governista afirmou que, por causa do posto que ocupa, deve adotar posição contrária ao requerimento. Mas admite que, no atual clima de beligerância, os parlamentares devem acabar dando aval à convocação. Segundo ele, o próprio Arthur Lira vem demonstrando irritação com os principais articuladores do Planalto, o que pode impulsioná-lo a aceitar a reprimenda ao ministro.

A ida de ministros ao Congresso é comum dentro das comissões, com um número reduzido de parlamentares e menor foco de atenção. Já as convocações no próprio plenário da Câmara, que conta com a participação dos 513 deputados, acontecem em situações mais extremas. Um caso que se tornou emblemático foi em 2015, quando o então ministro da Educação, Cid Gomes, compareceu ao plenário da Câmara, chamou deputados de “achacadores” e acabou demitido após a sessão.

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