O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória para Valdemar Costa Neto neste sábado, 10. O presidente do Partido Liberal (PL) deixou a Superintendência da PF em Brasília pouco antes das 22h.
Ao deixar o local, Valdemar cumprimentou a imprensa, mas não deu entrevistas por orientação de seu advogado. “Marcelo Bessa não quer”, disse.
Valdemar foi preso na última quinta-feira por porte ilegal de armas, durante busca e apreensão feita na sede do partido. O político também estava sob posse de uma pepita de ouro, segundo motivo para a prisão, desta vez sem direito a fiança, por suspeita de usurpação mineral. Embora o local de onde veio seja desconhecido, a análise da Instituto Nacional de Criminalística (INC) aponta que é originária de um garimpo.
A decisão do ministro foi tomada um dia depois de ele converter a prisão flagrante em prisão preventiva. Apesar da concessão à liberdade, Moraes manteve medidas cautelares que deverão ser compridas pelo político. Ainda não se sabe se a detenção de Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara e de Filipe Martins, também alvos da operação, será revertida.
Chamada de Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), ação conduzida pela Polícia Federal tem como objetivo investigar as articulações de um possível golpe de Estado durante o Governo Bolsonaro.