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Alcolumbre reprova influência de Olavo: ‘Não está fazendo bem ao Brasil’

Presidente do Senado também comentou sobre a reforma da Previdência e projeta que a proposta seja aprovada pela Casa até 17 de julho

Por Da Redação 19 mar 2019, 00h42

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reprovou a influência do filósofo Olavo de Carvalho na condução do governo de Jair Bolsonaro. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira 18, ele declarou que essa relação “prejudica o Brasil”, pois Olavo “não está no dia a dia das decisões políticas e faz manifestações em relação ao próprio governo que ele faz parte”.

Alcolumbre afirmou que ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) não permitirão que Carvalho jogue “contra o Brasil”.

“Jogando contra o Brasil nós não vamos aceitá-lo. O Parlamento brasileiro tem maturidade política suficiente de entender que a independência e a harmonia serão prioridades na nossa condução. Nossa independência será colocada a prova todos os dias e o governo tem que entender que o Parlamento brasileiro não é um ‘puxadinho’ do Palácio do Planalto. Me referindo diretamente a esse escritor (Olavo de Carvalho), ele não está fazendo bem para o Brasil com essas manifestações que tem feito”, disse o presidente do Senado.

O senador amapaense foi questionado especificamente sobre as falas em que Olavo chamou o vice-presidente Hamilton Mourão de “idiota”. No dia seguinte, o filósofo participou de jantar nos Estados Unidos ao lado do presidente Bolsonaro.

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“Isso é uma coisa para a gente não entender. Se uma pessoa critica o vice-presidente da República e no outro dia o presidente elogia essa pessoa… são esses desencontros aos quais não seremos contaminados no Senado. Em relação a esse embate no poder Executivo”, analisou.

Na mesma entrevista, Alcolumbre tratou também a respeito da reforma da Previdência e demonstrou otimismo em aprovar o projeto no Senado ainda em julho.

“No dia 17 de julho a gente vai estar com a reforma aprovada. Eu compreendo que a Câmara também está se vendo como parte desse processo de reconstrução do Brasil. O que atrapalhou foram esses 15 dias de formatação da Comissão de Constituição e Justiça”, projetou Alcolumbre.

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