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Aécio: ‘Convidar Levy para Fazenda é como convocar agente da CIA para dirigir a KGB’

Senador comentou escolha de Dilma por um profissional mais alinhado ao PSDB e que colaborou informalmente na campanha do tucano ao Planalto

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 nov 2014, 18h19
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  • Adversário da petista Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ironizou nesta terça-feira a decisão da presidente de indicar o economista e ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy, de perfil conhecidamente liberal, para o Ministério da Fazenda. Para o parlamentar, a escolha de um profissional mais alinhado ao PSDB e que colaborou informalmente na campanha do tucano ao Palácio do Planalto é o equivalente a, em tempos de Guerra Fria, indicar um alto quadro da agência de inteligência dos Estados Unidos para trabalhar no então serviço secreto soviético.

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    “O mais adequado foi a consideração que fez meu amigo Armínio Fraga, que disse que via na indicação de Joaquim Levy algo como se um grande quadro da CIA fosse convocado para dirigir a KGB”, afirmou Aécio. Para o tucano, diante do centralismo exacerbado da presidente Dilma Rousseff na condução da economia, também não há garantias de autonomia para o sucessor de Guido Mantega na pasta. “Não sei que condições ele terá para trabalhar”, resumiu.

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    Ao longo da campanha presidencial, a propaganda partidária de Dilma Rousseff elegeu o ataque a bancos privados e ao economista Armínio Fraga, ligado a Levy, como um dos principais focos de críticas às propostas do então candidato do PSDB. Em propaganda na TV, a campanha petista afirmou que Armínio Fraga, que assumiria o Ministério da Fazenda em um eventual governo Aécio, esvaziaria o papel dos bancos públicos. O PT também bateu na tecla de que seus adversários defenderiam interesses de banqueiros em detrimentos das necessidades mais imediatas da população.

    Ex-secretário do Tesouro no governo Lula, Joaquim Levy já trabalhou no Ministério do Planejamento no governo Fernando Henrique Cardoso, integrou os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atualmente está no Bradesco Asset Management.

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