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Advogado também sinalizou confissão de Cid em fraude nos cartões de vacina

Ex-ajudante de ordens está preso desde 3 de maio após ser alvo de uma investigação que apura a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 ago 2023, 13h14
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  • O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante, o tenente-coronel Mauro Cid: de braço direito a delator
    O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante, o tenente-coronel Mauro Cid: de braço direito a delator (Alan Santos/PR)

    Na mesma entrevista a VEJA em que anunciou a confissão de seu cliente, Mauro Cid, no caso da venda de joias, o advogado Cezar Bitencourt afirmou que o tenente-coronel tinha intenção de admitir à Justiça que fraudou cartões de vacinação contra a Covid-19, medida que garantiu passe livre para ingressar em países que exigiam o comprovante de imunização, como os Estados Unidos. Os beneficiários do esquema foram o próprio Cid e a família dele, além do ex-presidente Jair Bolsonaro e a filha mais nova.

    Nessa entrevista a VEJA, o criminalista afirmou que buscaria o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para comunicá-lo da decisão do militar de confessar os crimes.

    Após a revelação de VEJA, Bitencourt indicou um possível recuo no caso da venda de presentes dados à Presidência e creditou a um “erro” da revista a menção a joias. Mas como mostra o áudio da entrevista, o advogado mentiu ao negar ter citado as joias recebidas por Bolsonaro.

    Fraude nos cartões de vacinação

    Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio após ser alvo de uma investigação da Polícia Federal que apura a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde com o objetivo de emitir cartões de vacinação.

    Em maio, ele foi chamado pela PF a depor sobre o caso, mas ficou em silêncio. Já a mulher dele, Gabriela Cid, admitiu aos investigadores que chegou a usar os documentos fraudados e que o marido foi o responsável pela inserção dos dados.

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    Diferentemente do caso dos presentes recebidos por Bolsonaro, no qual o militar garante que repassou integralmente todo o valor das vendas ao ex-presidente, Cid foi beneficiado com o esquema do comprovante de imunização.

    De acordo com a Polícia Federal, as fraudes configuram, em tese, os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

    Em conversas recentes, e mostrando total alinhamento ao ex-presidente, Cid endossou os ataques ao imunizante e reforçou que não tomou a vacina nem aplicou as doses nas suas filhas.

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