Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Acusado de matar cinegrafista confessou o crime a amigo

Testemunha admite em audiência na Justiça ter ouvido confissão de Caio Silva de Souza sobre a morte de Santiago Andrade

Por Pâmela Oliveira
25 abr 2014, 17h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Justiça do Rio começou a ouvir, na tarde desta sexta-feira, no Tribunal de Justiça do Rio, as testemunhas convocadas para esclarecer o episódio que terminou com a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, durante protesto na Central do Brasil, no dia 6 de fevereiro. Os manifestantes Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados de terem deflagrado o rojão que matou o cinegrafista, respondem pelos crimes de explosão e homicídio doloso triplamente qualificado – por motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e com uso de material explosivo. Os dois acompanham os depoimentos algemados.

    Publicidade

    Terceira testemunha de acusação ouvida pela Justiça, o administrador Carlos Henrique Omena da Silva, que trabalhava com Caio Silva de Souza no Hospital estadual Rocha Faria, em Campo Grande, admitiu ter ouvido dele a confissão do crime. “Ele disse que achava que tinha feito uma besteira porque o cara tinha caído. Ele me disse: ‘Acho que matei o cara'”, disse.

    Publicidade

    Leia também:

    Reinaldo Azevedo: Um vídeo com estrelas globais e o elogio à tática black bloc

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Passageiros de ônibus hostilizam a black bloc ‘Sininho’

    De acordo com a promotora de Justiça Isabella Pena Lucas, oito testemunhas de acusação foram convocadas, entre elas dois delegados e dois policiais militares. O delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão), foi o primeiro a prestar depoimento. Segundo o delegado, Caio e Fábio se conheciam antes da morte do cinegrafista e agiram em conjunto, com divisão de tarefas.

    Publicidade

    Almeida afirmou ainda que imagens gravadas em protestos anteriores mostram a atuação da dupla em episódios violentos. “Pude ver a atuação dos dois em imagens isoladas em outras manifestações. Fábio aparece em algumas imagens jogando bombas de feito moral e pedras contra a polícia. Eles já se conheciam de outras manifestações. O próprio Fábio, quando prestou depoimento, disse que Caio é violento é já havia se envolvido em confrontos violentos, como no Ocupa Câmara, em que ele atirou uma placa contra um guarda municipal, que sofreu uma fratura exposta”, disse o delegado.

    Continua após a publicidade

    Parentes e amigos dos dois réus acompanham a audiência de instrução e julgamento e chegaram a rir de forma debochada durante o testemunho do delegado. O juiz Murilo Kieling precisou pedir que a plateia mantivesse silêncio.

    Publicidade

    Leia também:

    Como o black bloc matou as manifestações

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.