Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

A atuação do ‘Anjo’ na rotina de ocultação do paradeiro de Queiroz

Conversas interceptadas entre ex-assessor e familiares mostram a recorrência à menção do codinome, que seria Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2020, 22h14 - Publicado em 18 jun 2020, 22h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério Púbico do Rio de Janeiro concluiu que foi montado um esquema profissional para esconder o policial militar reformado Fabrício Queiroz , ex-assessor Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, que contou com a coordenação de um homem com o codinome “Anjo” – o termo batizou a operação deflagrada nesta quinta-feira. A suspeita é que o “Anjo” seria Frederick Wassef, que é advogado do senador e do presidente Jair Bolsonaro.

    Foi na propriedade de Wassef, em Atibaia (SP), que Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira, 18. Segundo a investigação da Promotoria, que embasou o mandado de prisão, houve uma “complexa rotina de ocultação do paradeiro” de Queiroz, “articulada” por uma pessoa com “notório poder de comando”.

    O nome “Anjo” é citado em diversas conversas interceptadas pelos investigadores entre Queiroz, quando ele já estava em Atibaia, e seus familiares. Conforme o MP, o ex-assessor tinha restrição de circulação e sua movimentação diária era monitorada por uma terceira pessoa – não identificada -, que reportava às informações ao seu “superior hierárquico” – no caso, o “Anjo”. Teria partido dessa pessoa com poder de comando a ideia de levar toda a família Queiroz, que vive no Rio de Janeiro, para a cidade do interior paulista.

    “Há evidências de uma complexa rotina de ocultação do paradeiro do investigado, articulada por uma pessoa com notório poder de mando, sob o codinome ‘ANJO'”

    Trecho de investigação do MPRJ usado na ordem de prisão de Fabrício Queiroz

    Os autos trazem fotos de Queiroz fazendo churrasco na casa de Wassef – que tinha uma placa identificando o local como se fosse o seu escritório de advocacia – e mostram que os familiares chegaram a encontrá-lo no imóvel. Segundo o MP, Queiroz e sua mulher, Marcia Aguiar, desligavam os celulares quando chegavam à Atibaia.

    Continua após a publicidade

    A estratégia montada para para se esconder das autoridades foi apontado pela Promotoria como um dos motivos para que fosse determinada a prisão de Queiroz. Conforme as investigações, o ex-assessor chegou até a informar um endereço errado de residência às autoridades – o hotel Ibis no Morumbi, cujo gerente declarou que ele não estava hospedado lá.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.