Filha de uma diarista e de um cobrador de ônibus, Tabata Amaral cresceu na Vila Missionária, no distrito de Cidade Ademar, periferia de São Paulo. É uma região pobre que está, segundo a Rede Nossa São Paulo, entre aquelas onde há maior dificuldade para acesso à educação e cultura.
Estudiosa, ela ganhou uma bolsa de estudos em uma escola particular após se destacar em olimpíadas de matemática. O investimento deu certo e a jovem foi aceita para estudar em Harvard, nos Estados Unidos. A história da menina prodígio, que saiu da periferia e chegou a uma das mais reconhecidas instituições de ensino do mundo, poderia ser o roteiro perfeito para um filme sobre meritocracia, no qual, não importam as dificuldades do país, quem deseja e se esforça consegue prosperar. Mas Tabata refuta essa ideia.
De volta ao Brasil, Tabata foi eleita deputada federal. Nos primeiros meses no Congresso, ela se destacou por embates com o ministro que ocupou inicialmente a pasta da Educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, e com seu sucessor, Abraham Weintraub.
Com uma forte presença nas redes sociais, o posicionamento de Tabata sobre assuntos do momento, como a reforma da Previdência, confunde quem está acostumado a separar políticos à esquerda ou à direita.
Conheça os detalhes de cada etapa da história de Tabata Amaral na sétima edição do podcast Funcionário da Semana: