Afinal, existe o risco de um golpe de estado?
Thomas Traumann analisa os últimos atos do presidente Jair Bolsonaro e quais as chances de um golpe
Poucos duvidam que o presidente Jair Bolsonaro realmente não é um grande fã da democracia. No passado, ele já reclamou que a ditadura matou pouco e vira e mexe ele saúda um grande torturador como um de seus grandes heróis. Nas eleições de 2018, não admitiu nem uma única vez que aceitaria o resultado caso perdesse nas urnas.
Uma vez no governo, nenhuma surpresa: Bolsonaro faz do ataque cotidiano ao Congresso e ao Supremo um modo de fazer política. Incentiva intimidações via internet, usa a máquina do governo para favorecer grupos de comunicação amigos e não admite divergências internas, como pudemos ver no caso que culminou na demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde.
No último domingo, 19, pela segunda vez em um mês, o presidente participou de um ato que pedia a volta da ditadura. Mas ele tem bala na agulha para isso? Qual a chance de Bolsonaro aproveitar uma oportunidade para reduzir os poderes do Legislativo e do Judiciário? O jornalista Thomas Traumann explica neste episódio do podcast Traumann Traduz