Enfermeira francesa que contraiu ebola na Libéria é curada
Nos EUA, autoridades confirmaram que dez pessoas têm alto risco de terem sido infectadas, depois de contato com o primeiro paciente diagnosticado com a doença no país
Por Da Redação
4 out 2014, 15h44
Uma enfermeira francesa da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) que havia contraído o vírus ebola durante uma missão na Libéria foi curada e deixou o hospital onde estava internada na França, informou neste sábado a ministra da Saúde do país, Marisol Touraine.
A jovem enfermeira, voluntária da MSF, foi repatriada para a França e levada para um hospital militar, onde recebeu tratamentos experimentais. O Ministério da Saúde do país autorizou por decreto a utilização de medicamentos ainda não homologados na luta contra a doença, como o antiviral Avigan (medicamento favipiravir) da empresa japonesa Toyama Chemical.
“Estou muito feliz por esta evolução favorável e saúdo novamente o compromisso e a coragem desta jovem mulher”, afirmou Marisol Touraine em um comunicado.
Casos nos EUA – Autoridades de saúde do Texas monitoram 50 pessoas por possível exposição ao ebola, dez delas com alto risco de terem sido infectadas com a doença, depois de contato próximo com o primeiro paciente diagnosticado com a enfermidade nos Estados Unidos, Thomas Eric Duncan.
Além dele, um paciente com sintomas que poderiam ser do vírus ebola, e que viajou recentemente à Nigéria, foi internado na sexta-feira em um hospital de Washington, no Estados Unidos. Também na sexta, a NBC News anunciou que um cinegrafista americano freelancer que trabalha na Libéria para a emissora foi infectado com o vírus e será repatriado para os Estados Unidos. Segundo a rede de televisão, Ashoka Mukpo, de 33 anos, começou a apresentar sintomas como cansaço, dores no corpo e febre na quarta-feira. Na quinta-feira, procurou um centro de tratamento dos Médicos Sem Fronteiras e foi diagnosticado com a doença no mesmo dia.
Ajuda americana – O Pentágono anunciou que deve enviar até 4 000 soldados para a Libéria, onde participarão da luta contra a epidemia do ebola. São 1 000 pessoas a mais do que o previsto inicialmente no plano anunciado pelo presidente Barack Obama.
Em setembro, Obama anunciou que soldados americanos seriam enviados para a África Ocidental para participar da construção de novos centros de tratamento, oferecer ajuda logística e garantir a formação de equipes de saúde. Nas próximas semanas, 1 800 soldados devem ser enviados para a África. O grupo inclui engenheiros, médicos e especialistas em aviação e se somará aos 1 400 já enviados para a Monróvia, capital da Libéria.
Epidemia – O vírus Ebola matou 3.439 pessoas no oeste da África, de um total de 7.478 casos registrados em cinco países (Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria e Senegal), segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizado até 1º de outubro. O número de casos pode crescer exponencialmente, com mais de 20.000 infectados até o começo de novembro, se novas medidas não forem adotadas para conter o vírus.
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