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Vaticano faz acordo com Itália contra lavagem de dinheiro

Santa Sé reforma seu banco após três décadas de escândalos de corrupção

Por Da Redação
29 jul 2013, 13h21

Itália e Vaticano assinaram um acordo sobre a troca de informações financeiras e bancárias para combater a lavagem de dinheiro, após os escândalos que atingiram as instituições financeiras da Santa Sé, informou o Vaticano nesta segunda-feira.

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“A Santa Sé e a Cidade-Estado do Vaticano consideram muito séria a responsabilidade internacional contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, e a Itália é um parceiro especialmente importante para nós”, disse o Vaticano em um comunicado. “Temos um prelado que está na prisão, é um escândalo, alguma coisa que faz mal”, disse o papa Francisco após o anúncio.

O acordo foi assinado em 26 de julho pela Autoridade de Informação Financeira (AIF) do Vaticano, dirigida por um suíço especializado em crimes financeiros, e por Roma pela Unidade de Informações Financeira (UIF) do Banco da Itália, segundo um comunicado da Santa Sé. “O protocolo assinado foi redigido com base no modelo preparado pelo Egmont Group, a organização mundial das agências de informações financeiras nacionais”, afirma o comunicado.

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Reputação – O Vaticano está realizando reformas em seu banco, o Instituto para Obras da Religião (IOR), cuja reputação foi maculada por três décadas de escândalos. O caso mais grave foi em 1982 com a falência do Banco Ambrosiano, um escândalo bancário que envolveu a CIA (Agência de Inteligência Americana) e a maçonaria.

O mais recente envolveu um clérigo que trabalhava na Administração do Patrimônio da Sede Apostólica (APSA), o organismo que administra os bens da Santa Sé, e que foi preso no final de junho pela polícia italiana que suspeita da utilização de contas no IOR para lavar dinheiro.

Bento XVI, e agora seu sucessor Francisco, decidiram colocar ordem no IOR, nomeando sucessivamente novos responsáveis e instaurando controles cada vez mais severos por este instituto, principalmente com a criação da AIF, no final de dezembro de 2010.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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