O chefe da inteligência americana, James Clapter, afirmou nesta segunda-feira, em Washington, que não há ainda sinais de que houve um ato terrorista na queda do avião russo no Sinai egípcio no sábado. Clapter, diretor-geral da Agência Central de Inteligência americana (CIA), afirmou que é improvável que o grupo Estado Islâmico (EI) conte com os meios necessários para derrubar um avião comercial em pleno voo, destacando, porém, que não podia ainda “excluir” totalmente esta possibilidade.
A companhia aérea informou que o Airbus 321 caiu devido a fatores “externos” e que a desintegração da aeronave no ar não se deveu a “nenhuma falha técnica ou erro de pilotagem”. Tanto o Cairo quanto Moscou descartaram uma reivindicação do braço egípcio do EI assumindo ter derrubado o avião que voava do balneário egípcio de Sharm el Sheikh para a Rússia com 224 pessoas a bordo. A aeronave da companhia Metrojet caiu nas primeiras horas de sábado, 23 minutos após sua decolagem.
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Investigadores estão analisando todas as possíveis causas da tragédia, enquanto vasculham a remota península do Sinai onde o avião caiu. Além das autoridades egípcias, participam também da investigação especialistas russos e da empresa Airbus.
Outras autoridades americanas também afirmaram ser impossível por enquanto estabelecer um vínculo com ato terrorista. “Não temos nada por enquanto para corroborar uma conexão com o terrorismo”, declarou Nicholas Rasmussen, diretor do Centro Nacional Antiterrorista americano (NCTC). “Não vimos nenhum informe que apoie” as reivindicações do EI, indicou, por sua vez, o porta-voz do Departamento de Estado, Elizabeth Trudeau.
(Da redação)