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Papa se reúne com vítimas de abusos sexuais na Filadélfia

"Os crimes, os pecados dos abusos sexuais contra menores não podem ser mantidos em segredo durante mais tempo", disse Francisco

Por Da Redação
27 set 2015, 12h25

O papa Francisco se reuniu neste domingo na Filadélfia com vítimas de abusos sexuais cometidos por membros da Igreja, segundo anunciou o próprio pontífice, que disse que todos os responsáveis desses crimes “prestarão contas”. “Os crimes, os pecados dos abusos sexuais contra menores não podem ser mantidos em segredo durante mais tempo”, disse o papa no início de um encontro com bispos na cidade americana.

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“Acabo de me reunir com um grupo de pessoas abusadas de crianças que são ajudadas e acompanhadas aqui na Filadélfia com um especial carinho pelo arcebispo (da Filadélfia) monsenhor (Charles) Chaput e nos pareceu que tinha que comunicar isto aos senhores”, anunciou. “Levo gravado no meu coração”, disse Francisco sobre o “sofrimento dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes” e acrescentou que “tem vergonha pelas pessoas cuidavam desses pequenos aos quais causaram graves danos”.

“Lamento profundamente, Deus chora”, exclamou. “Os sobreviventes de abusos se transformaram em verdadeiros arautos de esperança e ministros de misericórdia; humildemente devemos a cada um deles e a suas famílias nossa gratidão” por suas atitudes neste assunto, disse.

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A reunião, explicou a Santa Sé, foi realizada entre 8h e 9h local (9h e 10h em Brasília) no Seminário de São Carlos Borromeo, durou uma hora e nela o papa se encontrou com cinco adultos (duas mulheres e três homens) que sofreram abusos sexuais quando eram menores. Todos eles estavam acompanhados de um familiar ou de uma pessoa de confiança, além do cardeal Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston e o presidente da comissão criada pelo papa para a Proteção dos Menores, o arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput. Além disso, estava presente o bispo Michael J. Fitzgerald, responsável pela proteção de menores na diocese da Filadélfia.

O papa, segundo um comunicado do Vaticano, escutou seus testemunhos, se dirigiu a todos eles em conjunto e depois falou com cada um, antes de rezar conjuntamente. O pontífice “manifestou que compartilha seu sofrimento, sua dor e vergonha pelas feridas deixadas por membros do clero ou colaboradores eclesiais”, segundo a nota vaticana. Por fim, o papa agradeceu às vítimas “pela contribuição essencial para restabelecer a verdade e começar o caminho da recuperação”.

(Com agência EFE)

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