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Kerry visita Putin e tenta minimizar a distensão entre EUA e Rússia

Desde o início da crise na Ucrânia, em 2013, é a primeira vez que o secretário de Estado americano vai à Rússia. Washington e Moscou têm diferenças em várias questões

Por Da Redação
12 Maio 2015, 08h58

O secretário de Estado americano, John Kerry, desembarcou nesta terça-feira em Sochi para uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin. Na pauta do encontro estão temas sensíveis a americanos e russos: o conflito na Ucrânia, o programa nuclear iraniano, a guerra na Síria e o avanço do Estado Islâmico (EI). As relações entre Moscou e Washington passam por uma grave crise desde que a Rússia anexou a Crimeia, em março de 2014, e passou a atuar no conflito no leste da Ucrânia entre o governo de Kiev e os separatistas. Mais de um ano depois, não há sinais de distensão nas relações entre a Rússia e o Ocidente, e Kerry tenta, ao menos, iniciar um novo diálogo.

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Kerry se reunirá com Putin no momento em que a Ucrânia passa por um novo período crítico, enfrentando muitas dificuldades para cumprir com as próximas etapas do cessar-fogo em vigor desde fevereiro, afirmou uma fonte do Departamento de Estado. Esta é a primeira visita do chefe da diplomacia americana à Rússia desde o início do conflito na Ucrânia. Kiev, os EUA e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de fomentar o separatismo e ajudar os rebeldes no leste ucraniano com armas, tropas e apoio logístico. Moscou nega e afirma que os russos que lutam na Ucrânia são “voluntários”.

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O secretário de Estado, que na semana passada teve um encontro com o chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif, informará Putin sobre as conversações relacionadas ao acordo definitivo para o programa nuclear iraniano, que deve ser concretizado até 30 de junho. As negociações serão retomadas nesta terça-feira em Viena. “É importante, agora que começou a contagem regressiva, que estejamos todos na mesma linha. É o meio mais eficaz para chegar a um acordo”, declarou, sem se identificar, uma fonte do Departamento de Estado à agência Reuters.

A guerra na Síria, onde forças rebeldes apoiadas pelos Estados Unidos lutam contra as tropas do governo do ditador Bashar Assad, aliado da Rússia, também está entre os temas da reunião, assim como a violência na Líbia e a ameaça representada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Os EUA querem que os russos parem de fornecer armas ao regime sírio e contribuam para o fim dos conflitos.

(Da redação)

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