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Indonésia muda sua postura e está mais cautelosa em relação às execuções

Vice-presidente confirmou que o país vai ser mais cuidadoso na apreciação dos recursos jurídicos e pedidos diplomáticos de países que têm presos no corredor da morte

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h38 - Publicado em 18 mar 2015, 08h21

A Indonésia não deve executar um grupo de condenados no corredor da morte, incluindo um brasileiro, dentro de semanas ou até mesmo meses, até que os tribunais decidam sobre recursos apresentados de última hora, disse o vice-presidente Jusuf Kalla nesta quarta-feira. Após a forte condenação internacional diante das execuções de janeiro e diversos esforços diplomáticos dos países que têm cidadãos no corredor da morte, o país asiático está mais cauteloso.

“Nós sempre iremos ouvir e considerar opiniões, não apenas da Austrália, mas também de França e Brasil”, disse Kalla em entrevista. “É por isso que estamos sendo muito cuidadosos com os processos”, completou. O vice-presidente disse que o governo está “esperando a decisão dos tribunais”, acrescentando que pode levar “semanas ou até meses”.

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Quatro dos condenados no corredor da morte recorreram contra a sentença depois que o presidente Joko Widodo rejeitou seus pedidos de clemência no ano passado. A família do brasileiro Rodrigo Gularte pediu clemência por motivos de doença mental. Na semana passada, o procurador-geral disse a repórteres em Jacarta que Gularte estava sendo examinado por profissionais médicos. As autoridades ainda aguardam os resultados.

A maioria das dez pessoas condenadas por tráfico de drogas foi transferida para a ilha-prisão de Nusakambangan para execução por fuzilamento. O grupo inclui cidadãos da Austrália, França, Brasil, Filipinas, Gana, Nigéria e Indonésia. Em janeiro, a Indonésia executou outro brasileiro, Marco Archer Cardoso Moreira, condenado por tráfico de drogas, num caso que levou os dois países a chamarem de volta seus embaixadores para consultas e provocou tensões diplomáticas.

(Da redação)

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