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França volta a atacar reduto do EI na Síria

É o segundo ataque aéreo no país em um período de 24 horas. Após atentados em Paris, presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra

Por Da Redação
17 nov 2015, 07h09

A França lançou na madrugada desta terça-feira novos ataques aéreos na Síria, tendo como alvos centros de comando e recrutamento jihadistas na cidade de Raqqa, que é um reduto do Estado Islâmico (EI) no país. A ação foi realizada com dez caças, que decolaram dos Emirados Árabes e da Jordânia, segundo o Estado-Maior das Forças Armadas francesas. “Os dois alvos foram atacados e destruídos simultaneamente”, informou o órgão em comunicado.

Este é o segundo ataque aéreo do país europeu em Raqqa em 24 horas. A França está reagindo contra os atentados mais sangrentos que já sofreu desde a Segunda Guerra Mundial, os quais deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos na noite de sexta-feira, em Paris. Os atos foram reivindicados pelo EI.

Em pronunciamento feito nesta segunda-feira no Parlamento francês, o presidente François Hollande declarou que a França está em guerra e que estenderá o estado de emergência, decretado após os atentados em Paris, por três meses.

Ele propôs uma coalizão com Estados Unidos e Rússia para combater o EI. Um encontro entre Hollande e o secretário de Estado americano, John Kerry, foi agendado para a manhã desta terça-feira. A Grã-Bretanha pode reforçar o grupo, já que, segundo o Ministro da Defesa britânico, Michael Fallon, Londres deve reconsiderar sua decisão de não participar da ação militar contra o grupo jihadista na Síria.

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Busca pelos suspeitos – A polícia francesa identificou até agora cinco suspeitos de estarem envolvidos nos atentados em Paris. Ao todo, sete agressores morreram nos ataques. Os investigadores apontam ainda para um oitavo suspeito, o belga Salah Abdeslam, que teria conseguido fugir. Além disso, o mentor das ações foi identificado como Abdelhamid Abaaoud, também natural da Bélgica. Ele estaria atualmente na Síria.

Na manhã desta terça-feira, o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou à rádio France que a polícia está fazendo um rápido progresso nas investigações, mas não forneceu mais detalhes.

(Da Redação)

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