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Filha do rei Juan Carlos nega responsabilidade em caso de suposta corrupção

Infanta Cristina disse que montou uma empresa 'porque tinha muita confiança em seu marido'

Por Da Redação
8 fev 2014, 13h15

A filha do rei Juan Carlos da Espanha, Cristina de Borbón, declarou neste sábado perante um juiz que não participou da gestão da empresa Aizoon, da qual era dona de 50% com seu marido, Iñaki Urdangarin. Cristina é acusada de fraude fiscal e lavagem de capitais através da Aizoon. Segundo um advogado presente à audiência, Cristina disse que montou uma empresa com Urdangarin “porque tinha muita confiança em seu marido”.

Após uma longa investigação, um juiz espanhol indiciou a infanta Cristina, filha mais nova do rei Juan Carlos, pelos crimes de fraude fiscal e lavagem de dinheiro, abrindo caminho para o primeiro julgamento de um membro da família rea. O magistrado de Palma de Mallorca José Castro afirmou em um documento de 200 páginas que há provas de que Cristina, de 48 anos, cometeu os crimes e a convocou para prestar depoimento em 8 de março. A família real espanhola não comentou o caso.

A infanta Cristina de Bourbon, como ela é conhecida na Espanha, é a filha mais nova do rei Juan Carlos. Cristina é casada com Iñaki Urdangarin, ex-jogador profissional de handebol. Ele atuou pela seleção espanhola em três Olimpíadas e durante dezesseis anos pelo time do Barcelona. Em 2011, o jornal El País revelou o escândalo de corrupção mostrando que o Instituto Nóos, administrado por Urdangarin e Cristina, recebeu contratos no valor aproximado de 6 milhões de euros (18,3 milhões de reais) de entidades públicas para cumprir trabalhos de incentivo ao esporte que nunca foram realizados

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Infanta Cristina é acusada de lavagem de dinheiro

Um dos advogados de Cristina, Jesús Silva, expressou sua confiança de que o juiz do caso Nóos ‘acabe absolvendo’ a filha mais nova do rei. Fontes disseram que a infanta está respondendo a todas as perguntas do magistrado com uma atitude tranquila.

A filha do rei chegou em automóvel ao Tribunal de Palma de Mallorca, nas Ilhas Baleares, e percorreu a pé, sorrindo, os últimos metros até a porta do edifício judicial, onde um numeroso grupo de informadores a esperava.

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O comparecimento da infanta no tribunal despertou o interesse de muitos meios de comunicação, tanto espanhóis como estrangeiros, e vários soldados da polícia foram deslocados para o tribunal, a fimd e conter grupos de manifestantes.

Perante o edifício, chegaram a ser concentradas 300 pessoas, algumas que portavam bandeiras republicanas e outras que são funcionárias da empresa Fila, que quiseram aproveitar a concentração de meios de comunicação para protestar contra os planos da empresa de cortar empregos.

(Com Agência Efe)

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