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Tunísia anuncia novo governo ‘de união nacional’

Nova configuração mantém premiê e alguns ministros em seus cargos, mas inclui três líderes da oposição

Por Da Redação
17 jan 2011, 14h16

Em meio a novos protestos na capital, Túnis, a Tunísia anunciou nesta segunda-feira a formação de um novo governo. O país está em estado de emergência desde a última sexta-feira, quando o ditador Zine El Abidine Ben Ali, no governo desde 1987, abandonou o cargo de presidente e partiu para o exterior. A fuga de Ben Ali veio na esteira de uma série de confrontos de rua entre a população e o exército, ao longo de mais de um mês.

O primeiro-ministro Mohamed Ghannouchi, que havia assumido a presidência interina desde a fuga de Ben Ali, liderará o governo de “união nacional” que inclui outros dois líderes de partidos de oposição. Segundo agências de notícias internacionais, diversos ministros da antiga administração manterão seus cargos, mas ainda não há detalhes sobre as pastas. A equipe deve conduzir o governo de transição até que eleições presidenciais e legislativas sejam realizadas. “As eleições serão realizadas em, no máximo, seis meses”, declarou Ghannouchi à televisão Al-Arabiya. Ele também anunciou a libertação de “todos os presos políticos” do país.

Novas agitações – Horas antes da declaração oficial, a cidade de Túnis foi tomada por uma nova onda de protestos, aos quais a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e tiros eventuais. Centenas de manifestantes exigiam o fim do partido de Ben Ali, a Reunião Constitucional Democrática (RCD).

Também na manhã desta segunda, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, em entrevista coletiva, pediu a “rápida restauração” do estado de direito na Tunísia.

Ben Ali – O ex-presidente tunisiano está refugiado na Arábia Saudita. Ben Ali fugiu da Tunísia após um mês de manifestações contra o desemprego e a corrupção, que começaram quando um homem ateou fogo em si mesmo. Mohamed Bouazizi protestava contra a apreensão, pela polícia, das mercadorias que ele vendia nas ruas sem autorização. O homem de 26 anos, que tinha diploma universitário, acabou morrendo no hospital na semana passada.

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Para obter mais informações, confira o infográfico abaixo:

(Com Agências Estado, EFE e Reuters)

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