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Sem acordo, cessar-fogo na Faixa de Gaza chega ao fim

O Hamas declarou que não vai prolongar a trégua, que expirou nesta sexta. Grupo alega que não teve suas exigências atendidas por Israel nas negociações

Por Da Redação
8 ago 2014, 02h34

O cessar-fogo de 72 horas entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza chegou ao fim na madrugada desta sexta-feira sem um acordo de prolongamento. Menos de uma hora antes do encerramento, o Hamas declarou que Israel não havia aceitado suas exigências nas negociações e que, por isso, a trégua não seria mantida – o grupo deseja o fim imediato do bloqueio marítimo a Gaza. Com Israel disposto a estender o cessar-fogo por mais três dias, os mediadores egípcios tentaram até o fim amenizar as exigências do Hamas para concretizar a ampliação da trégua. O Egito argumentou que as demandas mais complexas dos dois lados deveriam ser discutidas como parte de um acordo de longo prazo, e não como condições para um cessar-fogo imediato. O Hamas, no entanto, rejeitou a proposta.

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Depois de quase um mês de confrontos na Faixa de Gaza, o cessar-fogo de três dias interrompeu as hostilidades entre os dois lados e permitiu a abertura de negociações mediadas pelo Egito no Cairo. Logo no início da trégua, Israel retirou suas tropas do território palestino. Apenas na madrugada desta sexta, cerca de três horas antes do encerramento, dois foguetes vindos de Gaza violaram a trégua e atingiram Israel sem deixar vítimas. As Forças de Defesa israelenses não confirmaram se vão retaliar os novos ataques vindos de Gaza.

Negociações – Mediadores egípcios no Cairo corriam contra o tempo na noite de quinta-feira para tentar um novo acordo que prolongasse o cessar-fogo. Os representantes israelenses pareciam dispostos a aceitar uma nova trégua nos mesmos termos do cessar-fogo que expirou nesta sexta. Os representantes das milícias palestinas, no entanto, desejavam que os israelenses acatassem suas principais demandas – o fim do bloqueio a Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos – e diziam que estavam preparados para uma “guerra longa” contra Israel. Um porta-voz das Brigadas al Qassam, o braço armado do Hamas, acrescentou que o grupo exigia também a construção de um porto em Gaza. Os representantes israelenses, por sua vez, pediam que as milícias palestinas e o Hamas largassem as armas.

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Números – A ofensiva israelense contra o Hamas teve início no dia 8 de julho e deixou 1.888 mortos do lado palestino, segundo números divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde de Gaza. Do total de mortos, 446 eram crianças e houve ainda quase 10.000 feridos. A ONU estima que ao menos 70% das vítimas eram civis e que cerca de 65.000 moradores tiveram suas casas destruídas. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter matado cerca de 900 terroristas. Sessenta e quatro soldados e três civis israelenses morreram durante a operação.

(Com EFE e Estadão Conteúdo)

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