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Presidente francês visita o Mali para apoiar tropas

François Hollande desembarcou em Timbuktu, cidade que soldados franceses e malinenses recuperaram dos terroristas islâmicos

Por Da Redação
2 fev 2013, 07h59

O presidente francês, François Hollande, desembarcou neste sábado em Timbuktu, no Mali, para prestar apoio às tropas que lutam contra o terror na região. Ele foi recebido por soldados franceses e malinenses. Acompanhado pelo presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré, Hollande visitará uma mesquita histórica e o centro de observação de manuscritos antigos do país africano.

Entenda o caso

  1. • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
  2. • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
  3. • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
  4. • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.

A operação com apoio francês conseguiu retomar o controle de Timbuktu, que esteve ocupada durante meses por grupos islamitas armados. Na praça principal da cidade, centenas de pessoas estavam reunidas para agradecer à França.

A visita de Hollande deve se estender por poucas horas e ocorre três semanas após o início da operação militar francesa contra os grupos terroristas islâmicos. A ação liderada teve início depois que grupos vinculados à Al-Qaeda, que ocupavam o Norte do Mali há 11 meses, terem iniciado uma ofensiva rumo ao Sul.

A campanha militar de reconquista acelerou no último fim de semana com a retomada de Gao e Timbuktu e a chegada terça-feira à noite de soldados franceses no aeroporto de Kidal, cidade controlada pelos rebeldes tuaregues e islamitas dissidentes que se dizem “moderados”.

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Denúncia – A ofensiva foi acompanhada por denúncias de violações dos direitos humanos. Em um relatório publicado nesta sexta-feira, a Anistia Internacional disse que o Exército do Mali prendeu e executou civis.

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A ONG, que realizou uma investigação de dez dias nas cidades de Segu, Sevare, Niono, Konna e Diabali, relata “homicídios arbitrários e deliberados” por parte dos grupos islamitas armados e denuncia o recrutamento de crianças. O diretor de comunicação do Exército malinense, coronel Souleymane Maïga, nega todas as acusações. “O Exército é uma força republicana que não comete violações”, afirmou.

(Com agência France-Presse)

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