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Irlanda do Norte: grupos dissidentes do IRA se unem

Terroristas prometem atentados contra a ‘influência da Coroa Britânica’

Por Da Redação
26 jul 2012, 18h00

Três dos quatro principais grupos terroristas dissidentes do Exército Republicano Irlandês (IRA) estão se reunindo para recuperar as bandeiras da organização, noticiou nesta quinta-feira o jornal inglês The Guardian. Segundo divulgado pelo jornal, a nova organização que está se formando terá uma “estrutura unificada, sob uma liderança única” e “subserviente à constituição do Exército Republicano Irlandês”. Entre os integrantes estariam também o que eles chamam “não-conformistas republicanos” – pequenos grupos independentes de Belfast e áreas rurais.

Esta é a primeira vez desde o Acordo de Belfast, em 1998, em que a maioria das forças dissidentes se funde. O acordo buscava acabar com os conflitos relacionados à união da Irlanda do Norte com a República da Irlanda, ou sua continuação como parte do Reino Unido.

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Fontes da organização afirmaram que a nova força paramilitar inclui centenas de dissidentes armados. Eles estariam planejando intensificar ataques terroristas contra forças de segurança e outros alvos que eles consideram símbolos da presença britânica. Entre os alvos potenciais estão delegacias de polícia, a sede do banco Ulster Bank e a cidade de Derry, escolhida para sediar a festa Cidade da Cultura da Grã-Bretanha 2013, que é descrita pelos dissidentes como “o modo britânico de dominar”.

O grupo enfatiza que a “necessidade da luta armada em busca da liberdade da Irlanda” contra o que descrevem como “as forças da Coroa Britânica” só seria evitada com a retirada da presença militar britânica na Irlanda do Norte. Entre as exigências para não retomar a atividade terrorista, eles exigem “que seja elaborado um calendário internacionalmente reconhecido que detalhe como será o desmantelamento da interferência britânica na política do nosso país”. Os dissidentes dizem que republicanos estão sendo submetidos à prisão, assédio e violência. “É a Grã-Bretanha, não o IRA, que optou por provocação e conflito”.

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