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Indonésia aponta radical islâmico malaio como suspeito

Por Da Redação
18 jul 2009, 15h45

A Indonésia acusou neste sábado um grupo clandestino dirigido por um islamita radical malaio de estar por trás do duplo atentado suicida contra hotéis em Jacarta, onde a segurança foi reforçada em locais públicos.

Os dois atentados de sexta-feira, que mataram nove pessoas segundo um novo balanço, não foram assumidos por nenhum grupo, mas não há dúvida, para as autoridades indonésias, de que eles tenham sido cometidos com participação de Noordin Top.

Este malaio é “o homem mais procurado do Sudeste da Ásia” desde os atentados atribuídos à rede terrorista Jemaah Islamiyah (JI) no início da década na Indonésia.

“Há fortes indícios de que o grupo de Noordin Top esteja por trás destes ataques”, declarou neste sábado à agência France-Presse Ansyaad Mbai, o chefe do serviço antiterrorismo do Ministério da Segurança indonésio.

Investigação – Agentes examinavam neste sábado os dois hotéis de luxo indonésios que foram atingidos por bombas, em busca de pistas sobre os ataques suicidas que colocaram fim à estabilidade de quatro anos da nação com maior população muçulmana do mundo.

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Embora os oficiais não soubessem dizer quem acreditavam ser o responsável pelos ataques de sexta-feira, as suspeitas apontam na direção do Jemaah Islamiah (JI), grupo radical islã responsável por uma série de ataques mortais que pareciam ter terminado em 2005.

“O atentado tem a assinatura de nossos ‘amigos’,” disse um oficial aposentado da polícia agora focado em contra-terrorismo na região.

Os homens-bomba atacaram o JW Marriot e o Ritz-Carlton, hotéis luxuosos e populares entre homens de negócios e diplomatas e considerados entre os edifícios mais seguros da capital da Indonésia.

A polícia declarou durante coletiva de imprensa, neste sábado, que nove pessoas foram mortas e 53 feridas nas explosões, revisando a contagem inicial depois de os investigadores terem achado difícil identificar algumas das vítimas em meio aos destroços.

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“Dos mortos, acreditamos que três ainda não foram identificados, incluindo o homem-bomba,” afirmou o ministro do Exterior, Hassan Wirajuda.

Entre as vítimas estão cidadãos da Indonésia, Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul, Holanda, Itália, Inglaterra, Canadá, Noruega, Japão e Índia.

As explosões são um grande golpe para o presidente Susilo Bambang Yudhoyono, que foi reeleito no início do mês com uma vitória esmagadora impulsionada pelo forte crescimento econômico do país, que é a grande economia do Sudeste da Ásia.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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