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França tem aval da ONU e deslocará mais tropas ao Mali

Presidente François Hollande declarou que operação contra redutos terroristas tem 750 militares franceses no país africano – e este número vai aumentar

Por Da Redação
15 jan 2013, 05h27

O presidente francês, François Hollande, indicou nesta terça-feira que seu país já tem 750 militares desdobrados na operação no Mali e adiantou que esse número aumentará, embora a ideia seja ceder a responsabilidade a militares africanos. “Estamos confiantes na rapidez com que poderemos deter os agressores, os inimigos, os terroristas”, disse Hollande sobre a crise durante uma visita à base militar que a França tem em Abu Dabi, nos Emirados Árabes.

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Mais cedo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu em Nova York e, de forma unânime, declarou apoio à operação francesa no país africano com obejativo de “restaurar a ordem constitucional e a integridade territorial do Mali”. A ONU autorizou a formação antecipada da força de segurança formada por tropas de países africanos, como estava previsto na resolução 2085.

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Hollande indicou que os militares locais estão tomando posições, mas isso “ainda levará uma boa semana”. O presidente francês também reafirmou que na noite passada a operação aérea atingiu novos alvos e que os grupos terroristas foram detidos em seu avanço. “Temos que ter muito cuidado, essa é a ordem que dei para evitar danos à população civil. Nesta noite houve alvos perfeitamente seletivos para que não houvesse consequências danosas para a população”, assegurou.

O governo francês está determinado a acabar com o domínio islâmico no norte da sua ex-colônia, devido aos temores de que essa região se torne uma base de lançamento para ataques contra o Ocidente e para uma coordenação com a Al Qaeda no Iêmen, Somália e norte da África. Nesta segunda-feira os rebeldes travaram intensos confrontos contra forças governamentais em Diabaly, no centro do país, segundo moradores e fontes militares malinesas.

Gráfico com dados sobre o Mali
Gráfico com dados sobre o Mali (VEJA)
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Apoio – Países europeus, entre eles a Grã-Bretanha, e também os Estados Unidos, dão apoio logístico ao Exército francês na operação, que conta com o respaldo da maior parte da comunidade internacional. E, sob pressão de Paris, vários governos da África Ocidental também devem mobilizar forças na região nos próximos dias. O principal responsável da União Africana (UA) e presidente do Benin, Thomas Yayi Boni, defendeu em mais de uma ocasião que a Otan participe das operações militares.

A organização militar destacou a rápida ação empreendida pela França para deter a ofensiva dos grupos terroristas e disse acreditar que esses esforços ajudam a restaurar o estado de direito em Mali e reduzem a ameaça das organizações terroristas. Segundo a funcionária, a Otan não recebeu nenhum pedido formal para intervir em Mali nem discutiu essa possibilidade. “A Aliança não está envolvida nesta crise, mas certamente a situação no Mali é de grande preocupação para todos nós”, explicou.

(Com agências Reuters e EFE)

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