EUA anunciam que representações diplomáticas serão reabertas

Departamento de Estado diz que reabertura ocorrerá domingo, mas embaixada no Iêmen o consulado de Lahore, no Paquistão, permanecerão fechados

Por Da Redação
9 ago 2013, 22h24

Embaixada dos Estados Unidos no Iêmen (Khaled Abdullah/Files/Reuters/VEJA)

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira que dezoito missões diplomáticas fechadas recentemente devido a ameaças de atentados terroristas serão reabertas neste domingo. No entanto, a embaixada em Sanaa, capital do Iêmen, permanecerá fechada porque as preocupações relacionadas à segurança no país permanecem, afirmou o Departamento de Estado.

O consulado na cidade paquistanesa de Lahore, esvaziado às pressas devido a outra ameaça terrorista, também permanecerá fechado. “Vamos continuar a avaliar as ameaças a Sanaa e Lahore e tomar decisões subsequentes sobre a reabertura dessas instalações baseadas nas informações”, disse a porta-voz do departamento Jen Psaki. “Também vamos continuar a avaliar as informações sobre estes e todos os nossos postos e dar os passos apropriados para melhor proteger a segurança do nosso pessoal, dos cidadãos americanos em viagens no exterior, e dos que visitam nossas instalações”.

No início deste mês representações no Oriente Médio e norte da África foram fechadas e os EUA emitiram um alerta global de segurança. A interceptação de conversas em que o chefe da Al Qaeda ordena à filial do grupo terrorista no Iêmen que realize ataques teria desencadeado as reações americanas.

Na terça, a maioria dos funcionários da embaixada no Iêmen foi ordenada a deixar o prédio. Vários relatos sobre mortes de terroristas em ataques com drones (aviões não tripulados) se seguiram à reação americana. Nesta sexta, o presidente Barack Obama se negou a comentar sobre as operações, durante entrevista coletiva.

“Nós não vamos eliminar completamente o terrorismo. O que nós podemos fazer é enfraquecê-lo e reforçar nossas parcerias de tal forma que isso não represente mais o tipo de ameaça horrível que vimos no 11 de setembro. E eu não vou discutir operações específicas que têm ocorrido”.