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Conflito no Egito deixa 25 soldados mortos na fronteira

Governo diz que militares foram vítimas de militantes islâmicos na cidade de Rafah, na região da Península do Sinai e fronteira com a Faixa de Gaza

Por Da Redação
19 ago 2013, 05h58

Uma emboscada organizada por militantes radicais islâmicos matou nesta segunda-feira 25 soldados egípicios perto da cidade de Rafah, que fica na região da Península do Sinai e faz fronteira com a Faixa de Gaza, afirmou a estatal TV Nilo. O ataque, segundo fontes do governo interino, deixou ao menos outros dois soldados feridos.

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Entenda o caso

  1. • Na onda das revoltas árabes, egípcios iniciaram, em janeiro de 2011, uma série de protestos exigindo a saída do ditador Hosni Mubarak, há trinta anos no poder. Ele renunciou no dia 11 de fevereiro.
  2. • Durante as manifestações, mais de 800 rebeldes morreram em confronto com as forças de segurança de Mubarak, que foi condenado à prisão perpétua acusado de ordenar os assassinatos.
  3. • Uma Junta Militar assumiu o poder logo após a queda do ditador e até a posse de Mohamed Mursi, eleito em junho de 2012.
  4. • Membro da organização radical islâmica Irmandade Muçulmana, Mursi ampliou os próprios poderes e acelerou a aprovação de uma Constituição de viés autoritário.
  5. • Opositores foram às ruas protestar contra o governo e pedir a renúncia de Mursi, que não conseguiu trazer estabilidade ao país nem resolver a grave crise econômica.
  6. • O Exército derrubou o presidente no dia 3 de julho, e anunciou a formação de um governo de transição, que não foi aceito pelos membros da Irmandade Muçulmana.

A região é conhecida por ser base de atividade de radicais e terroristas e tem sido alvo prioritário do Exército egípcio na repressão aos militantes islâmicos, que aumentaram muito sua presença na Península do Sinai após a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.

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No ataque desta segunda-feira, os militares afirmam que quatro homens armados pararam dois ônibus onde viajavam os soldados, forçaram-nos a descer dos veículos e em seguida atiraram.

Desde o massacre de militantes da Irmandade Muçulmana ocorrido no Cairo na quarta-feira passada, manifestantes partidários do presidente deposto Mohamed Mursi têm sido reprimidos com violência pelas forças militares que sustentam o governo interino. Os confrontos no Egito já causaram cerca de 750 mortes, segundo a contagem oficial, e mais de mil prisões.

União Europeia – Neste domingo, a União Europeia anunciou neste que revisará de forma urgente suas relações com o Egito e tomará medidas para impulsionar o processo democrático e pôr fim à violênciano país, que considerou injustificável e da qual responsabilizou principalmente o governo interino e o Exército.

“A violência e os assassinatos destes últimos dias não se podem justificar nem tolerar. Os direitos humanos devem ser respeitados. Os prisioneiros políticos devem ser libertados”, assinalaram em comunicado conjunto os presidentes do Conselho, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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