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Transcarioca vai incentivar uso de combustível limpo

Assinado o contrato de financiamento do principal corredor de transporte para a Copa de 2014 e os jogos de 2016 no Rio de Janeiro. Custo será de 1,3 bilhão de reais

Por Rafael Lemos
10 jan 2011, 14h46

A Transcarioca, que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, está orçada em 1,3 bilhão de reais, sendo 1,1 bilhão financiado pelo BNDES, num contrato com carência de três anos. A prefeitura entra com outros 200 milhões de reais

Principal corredor expresso BRT (Bus Rapid Transit) para a Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, a Transcarioca vai desempenhar um papel importante em duas frentes: no aperfeiçoamento do transporte viário de massa e no incentivo à criação de um motor elétrico-híbrido. O contrato de financiamento das obras da via, assinado nesta segunda-feira, no Palácio da Cidade, na zona Sul, prevê que os ônibus adotem como combustível o que houver de mais moderno em termos de energia limpa. Hoje, seria o biodisel, mas até a inauguração do BRT, prevista para o final de 2013, a expectativa é que alguma empresa já esteja produzindo no país motores movidos a eletricidade e combustível limpo – biodisel ou etanol.

“Temos mantido entendimento com grandes empresas internacionais e temos um incentivo importante, que é a escala. Esse é um projeto que vai demandar muitas composições. Ele cria a escala mínima inicial para viabilizar esse avanço tecnológico”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. “Queremos aproveitar essa oportunidade para induzir o desenvolvimento tecnológico com sustentabilidade ambiental”, completou.

Em um ano de cortes de gastos no governo federal, o presidente do BDES fez questão de destacar que é possível fazer mais com menos. “Neste ano de 2011, não é nosso objetivo ampliar o desembolso do BNDES. Nosso objetivo é melhorar a qualidade daquilo que fazemos”, disse Coutinho.

A Transcarioca, que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, está orçada em 1,3 bilhão de reais, sendo 1,1 bilhão financiado pelo BNDES, num contrato com carência de três anos. A prefeitura entra com outros 200 milhões de reais. A construção será dividida em dois trechos: Barra-Penha e Penha-Aeroporto, e deve ficar pronta em três anos. As obras do primeiro trecho, que terá 28 quilômetros, têm início previsto para o mês que vem. O segundo trecho, com 11 quilômetros, será licitado no dia 8 de fevereiro. Ao todo, serão 45 estações BRT, três terminais para embarque e desembarque, nove pontes, dois mergulhões, dez viadutos, duplicação de pistas e urbanização de áreas adjacentes.

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“Isso vai facilitar o acesso. São áreas da cidade de acesso muito difícil. E, junto com a obra de implantação do BRT, vem uma série de obras de urbanização, de reurbanização de áreas degradadas da cidade. É uma grande obra de reurbanização do subúrbio do Rio de Janeiro”, afirmou o prefeito.

Paes lembrou ainda que, ao tirar a Transcarioca do papel, cumpre a sua primeira promessa, feita no final de 1992, em sua primeira entrevista coletiva como sub-prefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá na gestão de seu antecessor, Cesar Maia. “Eu nem sabia onde ficava Jacarepaguá. Perguntei ao prefeito o que eu falaria para a imprensa na coletiva. Então, ele me disse para falar que iria construir o T-5 (antigo nome do projeto). Naquela época, o corredor já estava atrasado”, confessou o atual prefeito.

Junto com os corredores Transoeste (Barra-Campo Grande) e Transolímpica (Barra-Deodoro), a Transcarioca faz parte do conjunto de grandes obras viárias que têm o objetivo de preparar a cidade para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

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