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Obama entrega troféu a melhor professor dos EUA

Brasileiro Alexandre Lopes desbancou mais de 180.000 mil docentes e ficou entre os quatro finalistas da competição

Por Da Redação
23 abr 2013, 18h36

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou nesta terça-feira de uma cerimônia na Casa Branca, em Washington, em homenagem ao melhor professor do ano do país. O eleito foi Jeff Charbonneau, que leciona química e física a alunos dos ensinos fundamental e médio em escolas públicas de Washington. Entre os quatro finalistas, estava o brasileiro Alexandre Lopes, de 44 anos, especialista em educação infantil inclusiva. Antes de chegar à etapa final da competição, Lopes desbancou mais de 180.000 profissionais e foi eleito o melhor professor da Flórida. Esta foi a 63ª edição do prêmio, organizado anualmente pelo The Council Of Chief State School Officers (CCSSO), espécie de conselho de secretários estaduais de educação.

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Ao entregar o troféu à Charbonneau, Obama parabenizou também os outros professores presentes no evento. “Se há algo que deve ser sempre dito aos professores de nosso país, porque nunca será suficiente, é obrigado”, afirmou. O presidente também ressaltou a necessidade de se pensar em melhores formas de recrutar, preparar e recompensar os educadores.

Segundo o CCSSO, Charbonneau foi eleito o melhor professor dos Estados Unidos em 2013 pela forma inovadora com que lida com as dificuldades de aprendizagem de seus alunos. O docente trabalha para quebrar o paradigma de que as disciplinas de química e física são as mais difíceis da grade curricular. “No vocabulário meu e dos meus alunos não existem as palavras ‘não consigo, ‘é muito difícil’ ou ‘é impossível’. A minha filosofia de ensino é baseada em promover a autoconfiança deles e a colaboração dentro e fora da sala de aula”, afirmou.

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Alexandre Lopes com uma de suas alunas da turma de educação inclusiva da escola Carol City Elementary
Alexandre Lopes com uma de suas alunas da turma de educação inclusiva da escola Carol City Elementary (VEJA)

O brasileiro Alexandre Lopes destacou-se entre os finalistas do prêmio por ser o único a trabalhar com crianças em idade pré-escolar, entre 3 e 5 anos. Desde 2005, ele leciona em uma escola pública de Miami, na Flórida. Na unidade, é o primeiro especialista em educação inclusiva, método que prevê a integração de todos os estudantes a estabelecimentos regulares de ensino, a despeito de suas limitações físicas, intelectuais ou sociais.

Em entrevista ao site de VEJA, Lopes contou que acreditava estar na final do concurso por não medir esforços para desenvolver as habilidades máximas de cada um de seus alunos. “Meu lema é: aquele que traz menos é sempre o que recebe mais”, diz. “Situações adversas não podem servir de desculpa.”

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