Ministério da Educação divulga edital do Enem 2013
Inscrições começam na próxima segunda-feira e seguem até o dia 27. Taxa é de 35 reais. Após deboches, MEC endure regras de correção da redação; confira
Por Da Redação
9 Maio 2013, 11h13
O Instituto Nacional de Pesquisas Anisio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial da União as regras para a próxima edição da avaliação, que será realizada nos dias 26 e 27 de outubro. As inscrições serão realizadas das 10h do dia 13 de maio até as 23h59 do dia 27, horário de Brasília. A taxa a ser paga pelos participantes permanecerá a mesma: 35 reais.
Mudanças – O Diário Oficial da União traz as mudanças anunciadas na quarta-feira pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Todas as alterações são relativas à redação, que ano após ano é alvo de queixas tanto de especialistas como de participantes da prova. Neste ano, candidatos que tentarem debochar da banca examinadora – a exemplos daqueles que enxertaram seu textos com receita de macarrão instantâneo e hino do Palmeiras – receberão zero. Além disso, houve redução da discrepância máxima tolerada para as notas dadas pelos corretores. Neste ano, quando a diferença entre duas avaliações passar de 100 pontos (em uma escala de 0 a 1.000), a redação será analisada por um terceiro especialista. Ano passado, a tolerância era de 200 pontos.
A nota final do candidato é dada por média aritmética simples (soma das duas notas e divisão por dois). Portanto, nos casos em que um terceiro avaliador for necessário, a média será dada pelas duas notas que mais se aproximarem.
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A rigidez apresentada no edital de 2013 será estendida aos avaliadores das provas. Eles serão monitorados em 33 requisitos em avaliação on-line. Serão eliminados da correção do exame os professores que apresentarem desempenho inferior a 7, em uma escala de 0 a 10. Em 2012, quando 360 corretores foram desclassificados, a eliminação ocorria com nota abaixo de 5. Os avaliadores passarão a receber 3 reais por prova corrigida – um aumento de 65 centavos em relação aos testes anteriores.
Para Rogério Chociay, professor aposentado da Universidade Estadual Paulista (Unesp), as mudanças são bem-vindas, ainda que tardias. No entanto, sozinhas não serão capazes de sanar todas as deficiências da avaliação.
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