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PF deflagra 2ª fase de operação que investiga governador de Minas

Agentes cumprem mandados em escritórios de agência que presta serviços ao PT. Há suspeitas de que a campanha de Pimentel tenha recebido dinheiro de esquema ilícito

Por Da Redação
25 jun 2015, 08h37

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira a segunda fase da Operação Acrônimo. Agentes da PF cumprem dezenove mandados de busca e apreensão: dez em Brasília, sete em Minas Gerais (seis em Belo Horizonte e um em Uberlândia), um em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Os mandados são cumpridos em todos os endereços da agência Pepper Comunicação – um deles no Brasília Shopping, na capital federal – e nas empresas Diálogo, Roller Print, MDM e OPR, antiga P-21. A última empresa teria pertencido ao governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel (PT), que é investigado na operação.

Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a PF não divulga oficialmente detalhes da operação. A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas. Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.

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Viaturas da Polícia Federal na sede da PF, em Brasília
Viaturas da Polícia Federal na sede da PF, em Brasília (VEJA)

Obtidos com exclusividade por VEJA, documentos levantam a suspeita de que Bené operava uma espécie de caixa paralelo na campanha de Pimentel ao governo. Além disso, indicam que a mulher de Pimentel, Caroline Oliveira, seria dona de uma empresa fantasma utilizada pela organização criminosa. Há a suspeita de que as empresas de Bené, que receberam cerca de meio bilhão de reais do governo federal desde 2005, tenham bancado gastos de campanhas eleitorais petistas. Bené chegou a ser preso no fim de maio, mas deixou a cadeia após pagamento de fiança.

Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Bené chegou a ser preso, mas pagou fiança. A residência de Caroline sofreu buscas. A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, 113.000 reais em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.

(Com Estadão Conteúdo)

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