Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Na mira da PF, Pimentel apura vazamentos. E constrange Cardozo

Pedido coloca ministro da Justiça, já em processo de fritura no partido, em nova saia-justa: ele teme ser acusado de agir sob pressão do PT

Por Da Redação
30 jun 2015, 08h23

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), orientou seus advogados a pedirem abertura de investigação sobre o vazamento de informações sigilosas da Operação Acrônimo, da Polícia Federal (PF). Segundo disseram fontes do governo mineiro ao jornal O Estado de S. Paulo, o pedido deve ser formalizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro responsável por processos contra governadores, mas o alvo é mesmo a PF.

O pedido coloca numa saia-justa o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a PF é subordinada. Na semana passada, a Executiva Nacional do PT aprovou convite para o ministro explicar ao partido as ações da PF nas Operações Acrônimo e Lava Jato. Segundo pessoas próximas ao ministro, Cardozo está disposto a instaurar a investigação sobre o vazamento na Acrônimo, mas teme o desgaste político de ser acusado de agir sob pressão do partido, por causa do convite feito pelo PT.

Leia mais:

PT cobra explicação de Cardozo sobre ações da PF na Lava Jato

PF apura se Pimentel recebeu ‘vantagens indevidas’ por meio da empresa da mulher

Continua após a publicidade

Fontes do ministério lembram que Cardozo nunca se negou a investigar supostos abusos da PF e chegou a instaurar um procedimento em relação ao vazamento de peças do inquérito que apura a formação de cartel no metrô de São Paulo a pedido de tucanos, em agosto de 2013.

Agora, o ministro, que já é alvo de fritura por parte do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ‘não controlar as investigações da Polícia Federal contra o partido’, deve entrar também na linha de tiro da oposição – que poderá acusá-lo de pressionar a PF.

A Operação Acrônimo investiga indícios de caixa dois na campanha que elegeu Pimentel no ano passado. A primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, é uma das investigadas.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.