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Maioria dos aeroportos do país opera acima da capacidade

O crescimento da demanda não foi acompanhado por melhora na infraestrutura

Por Da Redação
14 abr 2011, 11h22

O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a preparação do setor aeroviário brasileiro para a Copa do Mundo de 2014 – segundo o qual nove aeroportos não ficarão prontos a tempo para o Mundial – também traça um panorama dos 20 principais aeroportos brasileiros (não somente aqueles que serão usados na Copa). A pesquisa ressalta que, com o forte crescimento da demanda nos últimos anos, sem o respectivo aumento da capacidade operacional dos aeroportos, 14 desses aeroportos já funcionaram acima do limite em 2010.

Dos 20 maiores aeroportos do país, apenas três estavam em situação adequada no ano passado, ou seja, com taxa de ocupação inferior a 80%: Galeão (RJ), Salvador e Recife. Outros três estavam em situação preocupante, com taxa de ocupação entre 80% e 100%: Curitiba, Belém e Santos Dumont (RJ). A taxa é obtida a partir da divisão do número de passageiros movimentados pela capacidade do aeroporto.

Em 14 aeroportos a situação é crítica, com taxa de ocupação média de 187,15% no ano passado. A pior situação é do aeroporto de Vitória (taxa de ocupação de 472%), seguido por Goiânia (391%) e Florianópolis (243%). A lista dos aeroportos em situação crítica continua com Fortaleza (169%). Porto Alegre (166%), Confins-MG (145%), Viracopos-Campinas (143%), Brasília (141%), Cuiabá (133%), Guarulhos (130%), Congonhas (129%), Natal (127%), Maceió (119%) e Manaus (108%).

Em 2003, o número de passageiros nos 67 aeroportos brasileiros foi de 71,2 milhões. Em 2010, esse movimento saltou para 154,3 milhões de passageiros, um crescimento de 116,7%. Nesse período, o governo investiu 8,79 bilhões de reais em aeroportos e no controle do tráfego aéreo. Porém, o Ipea ressalta que a média de execução do programa de investimentos da Infraero foi de apenas 44% (ao se comparar os recursos autorizados com os realizados). “Isso aponta para a necessidade de inadiável aprimoramento na gestão empresarial da Infraero”, diz o estudo do instituto.

(Com Agência Estado)

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