Líder do PCC define onde ladrão pode roubar

Polícia prendeu nesta terça-feira seis pessoas sob suspeita de integrar a rede criminosa de Léo Gordão, acusado de ordenar a morte de PMs em São Paulo

Por Da Redação
28 nov 2012, 09h44

**1/36** Duas pessoas morreram em uma tentativa de assalto, na Avenida dos Bandeirantes, em São Paulo *(Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo/VEJA)*

**2/36** Quatro pessoas foram mortas na madrugada desta sexta-feira, no Jardim Maristela, Freguesia do Ó, zona norte, na terceira chacina registrada em menos de uma semana na Grande São Paulo *(Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)*

**3/36** Comissão dos Direitos Humanos dos Policiais de São Paulo, profissionais de segurança pública e familiares de policiais militares mortos se reuniram em ato ecumênico no vão livre do MASP, em homenagem aos servidores mortos neste ano *(Marlene Bergamo/Folhapress/VEJA)*

**4/36** Equipe investiga local onde dois homens foram mortos no Grajaú, em São Paulo *(AFP/VEJA)*

**5/36** Corpo de um dos dois homens mortos em Grajaú, São Paulo *(AFP/VEJA)*

**6/36** Local onde um policial militar foi baleado enquanto comprava lanche em um comércio na rua Etelvina, na Penha, em 14/11/2012 *(AFP/VEJA)*

**9/36** Uma Base Comunitária Móvel foi instalada na Vila Brasilândia, em São Paulo *(Andre Penner/AP/VEJA)*

**10/36** Vista geral da favela de Vila Brasilândia na Zona Oeste, em São Paulo *(Andre Penner/AP/VEJA)*

**11/36** Carro da Guarda Municipal de Santana do Parnaíba (Grande SP) fica sujo de sangue após socorrer PM baleado na região, em 14/11/2012 *(Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)*

**12/36** Moto de policial militar a paisana que foi baleado e morto na noite desta terça-feira (13), na rua Caracaru, no Jardim Cumbica, em Guarulhos (Grande SP) *(Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)*

**13/36** Policiais revistam motoqueiros na favela de Paraisópolis, em São Paulo *(Andre Penner/AP/VEJA)*

**15/36** Um coletivo foi atacado no Jardim Tremembé, na Zona Norte de SP, em 12/11/2012 *(Sebastião Moreira/EFE/VEJA)*

**16/36** Operação policial nessa madrugada (10/11) onde ônibus foi queimado na Zona Leste, em São Paulo *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**17/36** Ônibus queimado durante a madrugada (10/11), na zona leste de São Paulo *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**18/36** Moradores observam a movimentação durante a madrugada (10/11), na zona leste de São Paulo *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**19/36** Ônibus é incendiado e cobrador fica ferido na zona sul de SP, em 09/11/2012 *(Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)*

**20/36** Quatro pessoas morreram durante chacina na Vila Sacadura Cabral, em Santo André, na Grande São Paulo, em 09/11/2012 *(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**21/36** Movimentação policial onde duas pessoas foram mortas em Itaquera, na zona leste de São Paulo *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**22/36** Moradores observam movimentação policial onde duas pessoas foram mortas em Itaquera, na zona leste de São Paulo *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**23/36** Operação policial na favela Paraisópolis, em São Paulo *(Nacho Doce/Reuters/VEJA)*

**24/36** Polícia ocupa favela de Paraisópolis, na zona sul de SP *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**29/36** Viatura capota na região central de SP após perseguição *(Diogo Moreira/Frame/Folhapress/VEJA)*

**30/36** Policiais militares realizam um bloqueio na Rua Elísio Teixeira Leite, ao expandirem Operação Saturação à Parada de Taipas, na zona norte da capital paulista, nesta quarta- feira (07) *(Nilton Fukuda/EA/VEJA)*

**33/36** Uma menina de dez anos morreu e um segurança ficou ferido em uma troca de tiros entre um bombeiro e dois suspeitos de roubo, na região do Ipiranga, zona sul de São Paulo *(Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)*

**34/36** Imagem do local onde cinco homens foram baleados na Rua Bernardo de Lima, na Vila Formosa, durante esta madrugada em São Paulo *(Cristiano Novais/ CPN/AE/VEJA)*

**35/36** Ônibus incendiado na rua Curupireira, região de Sapopemba, zona leste da capital, na madrugada de 30/10/2012. Os criminosos pararam o ônibus, mandaram os passageiros descerem e atearam fogo no Veículo *(Nelson Antoine / Fotoarena/VEJA)*

**36/36** Ônibus que foi incendiado por bandidos no começo da madrugada na rua Curupireira, na região de Sapopemba, zona leste da cidade de São Paulo *(Mário Angelo/Sigmapress/Folhapress/VEJA)*

Seis pessoas foram presas na terça-feira sob suspeita de integrar a rede criminosa do empresário Leandro Rafael Pereira da Silva, de 28 anos, o Léo Gordão, detido no dia 14 deste mês e acusado de ordenar a morte de policiais militares em São Paulo. As investigações apontam também que o Primeiro Comando da Capital (PCC) loteou entre criminosos as áreas onde cada um pode assaltar. Os presos de terça-feira integravam uma quadrilha de ladrões e receptadores de relógios de luxo que atuava nos Jardins, na zona sul.

“Enquanto esse grupo agia somente nos Jardins, a região do Aeroporto (de Congonhas), por exemplo, pertencia a outro grupo”, explicou o delegado Celso Marchiori, titular da 5.ª Delegacia do Patrimônio (roubo a banco) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que acompanha o grupo por interceptações telefônicas desde julho. “Eles pediam autorização do Léo Gordão para roubar (relógios) Rolex na região dos Jardins”, disse Marchiori. Léo Gordão é líder do PCC, ou “sintonia-geral da quebrada” na região do Campo Limpo, também na zona sul de São Paulo.

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Os bandidos presos são suspeitos também de terem assassinado o bancário italiano Tommaso Vicenza Lotto, de 26 anos, em julho deste ano, no cruzamento das Avenidas 9 de Julho e São Gabriel. “A área de atuação e a forma de agir são as mesmas, mas ainda precisamos ter provas materiais de que eles cometeram esse crime”, afirmou Marchiori.

Acusados – Entre os presos está o ex-agente de telecomunicações da Polícia Civil Carlos Renato Vieira Lopes, de 39 anos, acusado de manter relação próxima com Léo Gordão e de falsificar documentos usados por criminosos ligados ao PCC. Ele foi visto em agosto e setembro entregando documentos de identidade falsos para Maurício Russo de Oliveira, de 31 anos, e Thiago Doria dos Anjos, também de 31, presos logo após o recebimento dos documentos.

Lopes não foi detido na ocasião para não prejudicar o andamento das investigações sobre a quadrilha que foi presa ontem. Interceptações telefônicas apontam que Lopes ainda mantinha contato com policiais do Rio e de Minas para falsificar carteiras de habilitação e outros documentos nos dois Estados. Ele ainda intermediava a compra e venda de armas para a facção.

Além de Lopes, foram presos Edrizio Venancio de Mello, de 43 anos, e Marcone de Melo Bezerra, de 32, acusados de executar os roubos de relógios na região dos Jardins. Eles escondiam armas em compartimentos dentro dos capacetes e, por isso, usavam pistolas pequenas, como a 6,35mm. Segundo a polícia, eles já assumiram cinco assaltos.

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A polícia prendeu também Marco Antonio dos Santos, de 43 anos, e os irmãos Felipe, de 23, e Fredson de Abreu Lião, de 27, acusados de receptação dos produtos roubados. O primeiro é proprietário de uma loja na Galeria Ouro Fino, na Rua Augusta, também nos Jardins. Com os suspeitos, foram apreendidos relógios, armas e objetos de luxo, como estojos da loja Tiffany e quatro espadas.

Segundo Marchiori, outras sete pessoas devem ser presas nos próximos dias, na terceira etapa das investigações. Um deles é um advogado flagrado em escutas passando orientações para os bandidos despistarem a polícia durante uma prisão.

(Com Estadão Conteúdo)