Após chuvas, Itaóca registra 14 mortos e 332 desalojados

Sete pessoas continuam desaparecidas. Helicóptero irá distribuir água e comida para famílias ilhadas

Por Da Redação
15 jan 2014, 10h28

**1/9** Carro destruído após fortes chuvas na região do Vale do Ribeira *(Ivan Edson/Divulgação/VEJA)*

**2/9** Destruição após chuvas no município de Itaoca *(Ivan Edson/Divulgação/VEJA)*

**4/9** Pelo menos dez pessoas, incluindo duas crianças, morreram depois que um temporal que atingiu a cidade de Itaoca, no Alto Ribeira, no Estado de São Paulo *(Ivan Edson/Divulgação/VEJA)*

**6/9** Bombeiros ainda vasculham rios da região em busca de sobreviventes *(Ivan Edson/Divulgação/VEJA)*

**7/9** Destruição causada pelas chuvas na região de Alto Ribeira, em São Paulo *(Divulgação/VEJA)*

**8/9** Governador Geraldo Alckmin na região do Alto Ribeira, em São Paulo *(Divulgação/VEJA)*

A destruição causada pelo temporal na noite de domingo em Itaóca, no Alto Ribeira, interior de São Paulo, deixou ao menos 14 mortos. Mais dois corpos foram encontrados na noite desta terça-feira. As buscas por ao menos sete desaparecidos continuam nesta quarta-feira, segundo a Agência Brasil. O Corpo de Bombeiros aponta que 51 agentes fazem parte da operação, que conta também com quatro cães farejadores. Aproximadamente 100 moradias foram afetadas e 332 pessoas estão desalojadas.

O atendimento a famílias ilhadas em razão da chuva que atingiu a cidade será uma das prioridades da Defesa Civil. Um helicóptero da Polícia Militar vai distribuir nesta quarta-feira mantimentos e água para 34 famílias em três comunidades.

Água e luz – Outra prioridade é a reinstalação de uma ponte no bairro José Valério. A Defesa Civil afirmar que, além de permitir o acesso a oito dos 18 bairros de Itaóca, a ponte vai permitir que a energia elétrica seja restabelecida. Cerca de 20% da cidade está sem luz. O fornecimento de água ainda é precário. A previsão é que a água só volte a fluir no perímetro urbano na tarde desta quinta-feira.

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O prefeito Rafael Rodrigues Camargo (PSD) afirmou que uma escola estadual e duas municipais foram inundadas, além de uma unidade de saúde básica. A avenida principal do município segue interditada. A maior parte das famílias desabrigadas, um total de 83, receberá durante três meses, bolsa-aluguel de 300 reais.

Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que visitou a cidade na terça-feira, a estrutura da ponte represou a água e foi responsável pelos estragos. A ponte será refeita com altura maior.