Sem conseguir grande mobilização durante o corpo a corpo pelas ruas de Porto Alegre (RS), o candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, resolveram improvisar para chamar a atenção: subiram em um caixote de madeira para discursar e, em seguida, cantaram o hino do Estado, entoado pelos militantes e políticos do partido. Primeira a subir no tablado, Marina disse se sentir em uma situação “muito familiar”. “Quando fiz campanha para deputada, eu tinha uma Brasília que sempre carregava um desses. Chamava de ‘Marina Móvel'”, disse. Campos, que também já havia usado modelo semelhante na campanha ao governo de Pernambuco em 2006, aproveitou o palanque improvisado para atacar a “velha política”. “Não dá para olhar para a capital do país e ter um [José] Sarney, um [Fernando] Collor e um Renan [Calheiros] governando o Brasil”, disse. De olho no eleitorado de mais de 8 milhões de votos, a dupla deu prosseguimento à agenda gaúcha em um encontro com representantes do setor agrícola, uma das principais fontes de renda do Estado. Antes, Campos participou de um painel de debates com prefeitos do Estado. (Marcela Mattos, de Porto Alegre)