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Governo quer negociar trajeto de manifestação marcada para segunda-feira

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, diz que espera os líderes do movimento Passe Livre para reunião na manhã desta segunda-feira para garantir protesto pacífico

Por Da Redação
16 jun 2013, 16h56

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, anunciou que o governo estadual marcou para as 10 horas desta segunda-feira, uma reunião com os líderes do movimento Passe Livre, grupo que organiza as manifestações pela redução da tarifa de ônibus nas duas últimas semanas na capital paulista. O encontro está agendado para a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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De acordo com Grella, a intenção é conversar com líderes do movimento para definir a rota da manifestação e discutir os prós e os contras do trajeto, procedimento padrão em grandes cidades para reduzir ao máximo os efeitos de protestos no trânsito da cidade. Ele não respondeu qual será a medida adotada caso os manifestantes descumpram o acordo. O secretário disse que acredita em um protesto pacífico.

O convite é o primeiro realizado pelo governo e ocorre depois de novo protesto, marcado para esta segunda-feira, às 17 horas, ter acumulado mais de 180 mil adesões em página criada no Facebook. A Secretaria de Segurança Pública vai formalizar o convite aos líderes do Movimento Passe Livre e conta com a ajuda da imprensa para fazê-lo chegar ao conhecimento dos manifestantes.

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Excessos – Na última sexta-feira, Grella autorizou o início de uma investigação para averiguar se houve excessos da PM durante a última passeata do Movimento Passe Livre na capital do estado que resultou em mais de cem feridos.

A ação policial na marcha desta quinta-feira teve início depois que um grupo de manifestantes quebrou o acrodo que estabelecia um trajeto para a passeata distante da Paulista. “Houve um entendimento de que eles evitariam a Avenida Paulista. Ficou tudo acertado, a polícia sempre procura esse tipo de acordo, mas não foi cumprido nada “, afirmou o governador Geraldo Alckmin em entrevista exclusiva ao site de VEJA,

(Com Estadão Conteúdo)

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