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Governo já teme impacto em visita do papa ao Rio

A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta sexta-feira ministros para avaliar o impacto dos protestos pelo país; JMJ levará 2,5 milhões de jovens ao Rio

Por Gabriel Castro, de Brasília
21 jun 2013, 13h07

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, externou nesta sexta-feira a preocupação do governo federal com a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), agendada para julho no Rio de Janeiro. “Temos de estar preparados para a jornada ocorrer inclusive em um clima com manifestações no país”, disse.

“Dilma está preocupada com isso. Em breve deve se manifestar. E vamos conclamar a sociedade brasileira para tomar medidas de contenção. Temos que impedir esse tipo de manifestação que não traz nada de bom para o país”, disse aos organizadores da JMJ, em um encontro realizado no Palácio do Planalto.

A presidente Dilma Rousseff reuniu na manhã desta sexta-feira ministros do governo para avaliar a reação do Executivo diante da onda crescente de manifestações. Também há tensão no Palácio do Planalto com a segurança nas cidades que recebem jogos da Copa das Confederações, com a presença de dirigentes da Fifa.

A JMJ marcará a primeira visita do papa Francisco ao Brasil desde que assumiu o pontificado, em março de 2013. Durante o evento, que ocorrerá de 23 a 28 de julho, são esperados mais de 2,5 milhões de jovens católicos no Rio de Janeiro.

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Responsável pelo fracasso na interlocução do governo federal com movimentos sociais, Carvalho disse nesta sexta que o governo está disposto a ouvir os manifestantes que têm tomado as ruas do país, mas classificou de “irresponsáveis e lamentáveis” os atos de vandalismo ocorridos nos protestos. “O que está nos preocupando nos últimos momentos é que as manifestações acabam sendo palco para manifestações de um tipo de expressão lamentável e irresponsável de vandalismo, que nós não podemos aceitar”, afirmou o ministro.

Depredações – Nesta quinta-feira, um ato na Esplanada dos Ministérios terminou em depredações. O Palácio do Itamaraty, a 700 metros da Presidência, foi o prédio mais atingido pelos vândalos. Um grupo tentou se dirigir ao Palácio do Planalto, mas foi repelido pela polícia.

Carvalho afirmou que os protestos são parte da democracia e que os governos precisam ouvir os manifestantes: “É evidente que os temas, sobretudo a não aceitação da corrupção, a exigência de ética na política, a exigência de serviços de qualidade – e o que mais aparece é a saúde e a educação -, estão a exigir do governo atitudes nessa perspectiva, nas três esferas”, afirmou o ministro.

Ele também usou uma generalização para afirmar que o movimento, amplamente crítico ao governo federal, é formado por oriundos das classes sociais que emergiram sob o governo do PT. “Nós mesmo criamos, digamos assim, condições para que houvesse um novo padrão de exigência, e nós temos que correr atrás, temos que procurar atender essas demandas.”

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