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Expectativa de vida do brasileiro cresce e chega a 74 anos

Dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira apontam também que o país conseguiu alcançar uma das metas dos Objetivos do Milênio, a de reduzir a mortalidade infantil

Por Carolina Freitas
29 nov 2012, 10h47

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 3 meses e 22 dias de 2010 para 2011 e hoje é de 74 anos e 29 dias. A Tábua de Mortalidade, divulgada anualmente, incorpora informações do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil e notificações e registros oficiais de óbitos. Em junho, o IBGE tinha divulgado que a expectativa de vida aumentou 25,4 anos em um período de cinquenta anos no Brasil, com base em dados de 2010. Segundo a compilação divulgada nesta quinta, a expectativa de vida aumentou, de 2000 a 2011, em 3 anos, 7 meses e 24 dias. Desde 2000, a cada ano, a esperança de vida aumentou, em média, 3 meses e 29 dias a cada ano. O ganho na última década foi maior para os homens do que para as mulheres, mas a expectativa de vida da população masculina ainda é mais baixa do que a da feminina. Em 2011, um recém-nascido homem espera viver 70,6 anos, ao passo que a expectativa das mulheres é de 77,7 anos. A taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) em 2011 ficou em 16,1 para cada 1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até cinco anos de idade), em 18,7 por 1.000. De acordo com o levantamento, portanto, o Brasil alcançou um dos Objetivos do Milênio, o de queda na mortalidade na infância, em 2010. A meta era reduzir em dois terços até 2015 a mortalidade de crianças menores de cinco anos, tendo 1990 como ano-base para início da série. Em 1990, a taxa era de 59,6 por 1.000 e dois terços deste valor representaria chegar a 2015 com uma taxa de 19,9 por 1.000. Apesar de ainda longe do ideal, o Brasil alcançou a meta e reduziu o índice para 16,1 óbitos a cada 1.000 nascidos vivos. Pela primeira vez, foi incluído no questionário do Censo um levantamento sobre a ocorrência de óbitos no domicílio, o que permitiu ao IBGE cruzar os dados de morte com as condições da casa. Uma das principais conclusões é que, nos domicílios com rede de esgoto, a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos – abaixo das médias nacionais. Já nos domicílios com esgotamento por vala, as taxas são de 21,0 por 1.000 e 24,8 por 1.000 – bem acima da média. Além da esperança de vida ao nascer, o levantamento permite calcular a vida média para cada idade. Em 2010, um homem de 40 anos teria, em média, mais 35,1 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 40,1 anos. Já em 2011, um homem de 40 anos teria mais 35,3 anos, enquanto a mulher da mesma idade teria mais 40,2 anos. Aos 60 anos, um homem teria, em 2010, mais 19,3 anos, e a mulher, mais 22,6 anos; em 2011, a esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,5 anos e a da mulher, mais 22,8 anos. Os dados das Tábuas de Mortalidade do IBGE são usados pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias.

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