Exército acompanhará os passos de Dilma na visita do papa
Manifestante com máscaras e cartazes será barrado na Jornada da Juventude
Por Cecília Ritto
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18 jul 2013, 13h24
Não será apenas em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que a segurança do papa Francisco e do público ficará a cargo do Exército durante a Jornada Mundial da Juventude. Os militares estarão a postos, também, na base aérea do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), onde desembarca o pontífice na próxima segunda-feira, e no Palácio Guanabara, sede do governo do estado onde haverá uma cerimônia de recepção no mesmo dia.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército e coordenador de defesa de área da JMJ. O esquema, segundo ele, atende um decreto de 2001, que exige a coordenação das Forças Armadas na segurança de qualquer evento onde esteja presente o presidente ou o vice-presidente da República – e Dilma Rousseff é aguardada nos três eventos.
Ainda existe a possibilidade de uma parte da tropa ser colocada dentro da sede do governo durante a celebração de boas-vindas ao pontífice. No Facebook, o evento denominado ‘Ato na recepção do Papa no Palácio Guanabara’ tem mais de 4.600 confirmações de presença, e convoca os manifestantes para a frenter do local, ainda sem horário definido.
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Além disso, outros 1.050 homens do Exército serão mantidos aquartelados. Em caso de emergência, o governador Sérgio Cabral pode pedir à Presidência que seja expedido o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), para que a tropa extra entre em ação. Também estarão de sobreaviso 800 integrantes da Marinha e 600 da Força Aérea.
Atuação – Abreu, contudo, enfatizou que as Forças Armadas só serão acionadas em último caso. “Acredito que a segurança pública consiga fazer seu papel sozinha”, disse, confirmando a informação adiantada ao site de VEJA de que qualquer manifestante com máscaras ou cartazes pode ser “convidado a se retirar”. “A nossa missão é garantir a segurança dos peregrinos e do papa.”
O total do efetivo de segurança será de 13.700 agentes, sendo 10.200 das Forças Armadas e o restante da Força Nacional de Segurança, policiais e guardas municipais. A maior parte atuará do lado de fora da fazenda, vigiando os acessos e o percurso de 13 quilômetros dos peregrinos até o local da missa. Vestindo terno, um grupo de cerca de 500 homens ficará na área do altar, onde estará Francisco.
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