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Eduardo Paes, Gilberto Carvalho e padre Omar: os seguranças do papa Francisco em Copacabana

Prefeito, ministro e pároco do santuário do Cristo Redentor desligaram o detector de metal e liberaram a passagem dos 8.000 clérigos da área da VIP na missa final da Jornada. Tudo para deixar Dilma passar antes do grupo sem atrasar a celebração

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2013, 11h34

Minutos antes de começar a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, na praia de Copacabana, no domingo, uma confusão entre a organização e a segurança da presidente Dilma Rousseff quase criou um constrangimento no início da celebração do papa Francisco. A segurança presidencial queria que os 8.000 clérigos que assistiriam à missa do pontífice na área VIP, perto das autoridades, entrassem apenas depois de Dilma. O problema é que a chegada da presidente estava prevista para as 9h45, e a missa começava às 10h. Ou seja, os 8.000 convidados teriam que entrar em 15 minutos.

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Sobrou para o prefeito Eduardo Paes, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e para o padre Omar Raposo, um dos escolhidos para fazer parte do coral dos padres na missa, retirar a segurança e permitir que os 8.000 entrassem a tempo. Em cima da hora, com Francisco perto de chegar a Copacabana, os três tiveram que tomar uma atitude desesperada. Eles mesmos passaram a controlar a entrada dos padres na área.

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A solução para fazer entrar rapidamente tanta gente ao mesmo tempo foi, primeiro, desligar o detector de metais, por onde todas as pessoas que ficavam perto do papa tinham que passar. Depois, Paes, Carvalho e padre Omar verificaram os crachás dos padres e liberaram a entrada dos 8.000 religiosos.

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Paes, Carvalho e padre Omar assumiram, assim, um risco de grandes proporções. Apesar de não serem exatamente suspeitos, o grupo de clérigos ficaria a curta distância do pontífice, e no meio de tanta gente dificilmente seria possível identificar um “infiltrado”. Dados os problemas iniciais de segurança da JMJ, com o carro do papa engarrafado no centro do Rio, a decisão de um religioso e duas autoridades não ligadas à segurança mostra que Francisco esteve mais vulnerável do que manda a prudência.

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