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Cabral sobre a Delta: “Não temo quebra de sigilo”

Governador do Rio afirma que jamais favoreceu empresas e elogia trabalho dos parlamentares, que até agora pouparam os governadores

Por Da Redação
30 Maio 2012, 12h59

Durante a inauguração de mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão, o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) afirmou, nesta quarta-feira, que não teme a quebra de sigilo da construtora Delta, aprovada ontem pela CPI do Cachoeira. Os parlmentares reúnem-se hoje para discutir a convocação de Cabral e também dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF).

“Não tenho nenhum temor da quebra de sigilo de empresa A, B ou C. Mas há que se respeitar o governador do estado do Rio de Janeiro por tudo o que fizemos”, afirmou Cabral, destacando que não teve o nome citado nas 250 mil horas de escutas telefônicas da Operação Monte Carlo.

A pergunta sobre o possível temor em relação à quebra de sigilo da Delta irritou Cabral, que chegou a acusar um jornalista de “falta de respeito”. “Eu acho isso até um desrespeito seu. Uma coisa é a relação que tenho com qualquer empresário. Outra coisa é favorecimento. Essas ilações são um desrepeito comigo e com os meus secretarios”, disse o governador.

Cabral afirmou que jamais deu qualquer instrução aos seus secretários para beneficiarem a Delta ou qualquer outra empresa. “O maior legado dos meus cinco anos de governo foi ter dado autonomia aos secretários. Eles têm autonomia para nomear auxiliares e tomar suas decisões administrativas. Foi assim na segurança pública, nas obras, no meio ambiente… Então, a impessoalidade marcou o meu governo. Jamais um secretário meu recebeu qualquer tipo de ligação minha ou pedido para nomear alguém ou beneficar qualquer empresa. Por isso, temos ‘investment grade'”, afirmou.

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Poupado até agora pela CPI, Cabral elogiou o trabalho dos parlamentares. “Você não pode transformar uma CPI em palanque político em um ano eleitoral. E os parlamenares têm sido muito responsáveis”, avaliou Cabral. O governador do Rio também demonstrou apoio ao colega Marconi Perillo. “No nosso governo, não há problema. O governador Perillo tem as relações dele e eu as minhas. Eu respeito”, disse.

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