Após resgate em hospital, Beltrame pede para transferir 11 traficantes para presídios federais
Secretário de Segurança Pública do Rio disse que vai instaurar inquérito para apurar a conduta dos policiais responsáveis pela custódia do traficante Fat Family
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda-feira que onze presos ligados ao Comando Vermelho serão transferidos para presídios federais. O anúncio ocorre um dia depois de criminosos invadirem o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, e resgatarem o traficante Nicolas de Jesus, apelidado de Fat Family. Durante a ação, os policiais ainda alvejaram um enfermeiro e um PM, que continuam internados.
Entre os presos que serão transferidos, está Edson Pereira Firmino de Jesus, o Zaca, tio do traficante Fat Family. Zaca já deve sua transferência do Instituto Penal Vicente Piragibe para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu I) determinada pela Justiça do Rio na manhã desta segunda em caráter de urgência.
Durante coletiva de imprensa, o secretário destacou a importância de ampliar a operação de hospitais penitenciários para evitar um “verdadeiro turismo” de presos feridos pela cidade.”Ontem mesmo encaminhei um oficio ao governador para que, por favor, coloque em funcionamento um hospital penitenciário para que a polícia possa lá deixar essas pessoas e, se não houver condições, que veja a possibilidade de colocar lá um hospital de campanha”, disse. Ele também informou que vai apurar a conduta dos policias que faziam custódia do traficante
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Beltrame confirmou que o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) identificou a possibilidade de resgate de Fat Family, conforme revelou reportagem de VEJA, porém disse que houve apenas um registro do caso. Segundo Beltrame, havia ainda suspeita de que outro traficante preso poderia ser resgatado em São João do Meriti, na região Metropolitana do Rio.
O secretário de segurança também afirmou que o esquema de segurança para a olimpíada Rio-2016 está completo e revisado. “São muitos policiais que teremos, mas enfatizo que, claro que a Olimpíada é importante, mas a minha preocupação é antes da Olimpíada, durante a Olimpíada e depois da Olimpíada”.
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