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Alckmin: ‘Hoje, nada indica que rodízio precisa ser feito’

Governador afirmou que os mananciais estão se recuperando por causa das chuvas de fevereiro e que as obras podem equilibrar o Cantareira

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 fev 2015, 16h15

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira que a Região Metropolitana de São Paulo, a mais afetada pela estiagem, “não depende” mais das chuvas e que, se as obras forem entregues no prazo, o abastecimento de água estará assegurado – sem a necessidade de rodízio. “Nós estamos trabalhando para não fazer o rodízio e nada indica, hoje, que isso precisa ser feito. Não estamos dependendo de chuva. Se as obras forem entregues no prazo nós teremos até julho deste ano 5 metros cúbicos por segundo a mais de oferta, o que quase equilibra o Cantareira no inverno”, afirmou o governador durante coletiva concedida em Limeira, no interior de São Paulo.

Alckmin citou como exemplo as obras de interligação do Atibainha, do Sistema Cantareira, com a represa de Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul; a ampliação da captação do Sistema São Lourenço; e a transferência de água do Rio Grande e do Rio Guaió para o Sistema Alto Tietê. Questionado sobre o uso da represa Billings, que é poluída, Alckmin afirmou que ela já fornece água para o Rio Grande desde a década de 1960 e para a represa Guarapiranga desde a década de 1990. “A Billings tem 1,2 bilhão de metros cúbicos, é maior do que todo o Sistema Cantareira e está quase 100% cheia. Toda a água pode ser tratada”. O governador também afirmou que contatou a Agência Nacional de Água (ANA) para reduzir a destinação de água da Billings para usinas elétricas com o intuito de usá-la para encher os mananciais.

O anúncio ocorre no momento em que o Sistema Cantareira dobrou seu volume em fevereiro por causa da incidência de chuvas na região – nesta sexta-feira, o nível subiu para 10%, completando o 15º dia de altas consecutivas. Apesar disso, a segunda cota do volume morto, que está sendo usada desde novembro do ano passado, só deve ser reposta quando os reservatórios chegarem a 10,7% da capacidade.

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