Alckmin estuda monitorar Fundação Casa por vídeo

Após denúncias de agressões contra internos, governador quer instalar câmeras em todas as unidades

Por Da Redação
19 ago 2013, 19h54

**1/9** Menor pula muro da unidade da Fundação Casa no Itaquera. Cinquenta e nove fugiram *(Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)*

**2/9** Menor foge pela mata próxima à Fundação Casa *(Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)*

**3/9** Outra fuga na Fundação Casa. Mais da metade dos internos da unidade Itaquera fugiu *(Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)*

**4/9** Menor pula muro da unidade da Fundação Casa no Itaquera *(Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)*

**5/9** Policiais conseguem capturar parte dos menores que fugiram da Fundação Casa. Ao todo cinquenta e nove fugiram *(Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)*

**6/9** Fumaça saindo da sede da Fundação Casa na Vila Leopoldina após internos promoverem rebelião *(Marcos Bezerra/Futura Press/VEJA)*

**7/9** Policiais em frente à unidade da Fundação Casa *(Futurapress/VEJA)*

**8/9** Policiais em frente à unidade da Fundação Casa na Vila Leopoldina *(Futurapress/VEJA)*

**9/9** Movimentação na Fundação Casa em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo *(Futurapress/VEJA)*

Um dia após serem divulgadas denúncias de tortura em uma das unidades da Fundação Casa, na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que está avaliando a possibilidade de instalar câmeras de vídeo para monitoramento de todas as unidades, a exemplo do que já ocorre em algumas escolas estaduais.

Alckmin disse que conversou neste domingo com a presidente da fundação, Berenice Giannella, sobre a hipótese. “A fundação tem feito um bom trabalho e é uma instituição séria. Conversamos ontem sobre a hipótese de ampliar o monitoramento por vídeo. Hoje, a maioria das escolas do estado já tem câmera de vídeo, nós temos uma central de monitoramento. Talvez possamos ampliar esse trabalho”, disse Alckmin.

O governador classificou como “inadmissível” o que aconteceu dentro do complexo Vila Maria. “Imediatamente já foram afastados os três funcionários e o próprio diretor da unidade. Encerrado o processo de sindicância, eles serão demitidos da fundação”, afirmou.

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Agressão – Neste domingo, a Fundação Casa afastou o diretor da unidade João do Pulo do Complexo da Vila Maria e mais três funcionários acusados de espancar seis adolescentes internados. O espancamento, gravado em vídeo, ocorreu após uma tentativa de fuga.

As imagens foram exibidas pelo programa Fantástico, da TV Globo. Nesta segunda-feira, mais um funcionário acusado de participar dos atos de violência foi afastado da instituição.

Nas imagens exibidas, os funcionários dão socos, tapas, pontapés e até cotoveladas nos adolescentes, que estão apenas de cuecas, em uma sala do local. As cenas teriam ocorrido no dia 3 de maio. O complexo da Vila Maria abriga 521 adolescentes em oito unidades. A João do Pulo tem capacidade para quarenta internos, mas abrigava neste domingo 64 adolescentes, a maioria apreendida sob as acusações de roubo e tráfico de drogas.

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(Com Estadão Conteúdo)