Alckmin diz que agressão a coronel foi covarde e pede mudança na legislação
Coronel Reynaldo Simões Rossi da Polícia Militar foi espancado por vândalos mascarados na noite de sexta-feira; um suspeito foi preso pela polícia
Por Da Redação
26 out 2013, 16h58
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como “covarde” a agressão ao coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, espancado por vândalos mascarados na noite de sexta-feira, e defendeu uma mudança na legislação para endurecer o crime de ataque contra policiais.
Alckmin também afirmou que a PM abriu uma “ampla investigação” sobre o caso e confirmou que um dos suspeitos foi preso.
“As imagens covardes que vimos ontem do coronel Reynaldo sendo agredido mostram ações de vândalos e criminosos. Um dos agressores já foi indiciado por tentativa de homicídio e terá prisão preventiva decretada. Uma ampla investigação está em curso”, escreveu o governador em seu Twitter.
“Policiais são representantes do Estado, defensores da sociedade. Defendemos a mudança da lei federal para que o crime de agressão a policiais tenha agravante”, afirmou. “Desejo a mais rápida recuperação ao coronel Reynaldo Rossi e a outros policiais covardemente agredidos.”
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O coronel Simões Rossi recebeu atendimento médico na madrugada deste sábado no Hospital das Clínicas e foi liberado. A agressão contra ele foi filmada.
O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na noite desta sexta degenerou em quebra-quebra e mais uma vez deixou um rastro de destruição na região central da capital paulista. O Terminal Parque Dom Pedro II foi destruído por vândalos mascarados. Também há relatos de roubos e um ônibus chegou a ser incendiado pelos black blocs. No total, 92 pessoas foram detidas.
A presidente Dilma Rousseff também manifestou solidariedade ao coronel pelo Twitter e criticou a ação dos black blocs.
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