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Zuckerberg diz que Casa Branca ‘pressionou’ Facebook a censurar posts sobre covid-19

Chefe da Meta, empresa-mãe da rede social, lamenta ter cedido ao governo Biden e diz que não faria as mesmas escolhas hoje em carta ao Congresso dos EUA

Por Da Redação
Atualizado em 29 ago 2024, 08h56 - Publicado em 27 ago 2024, 09h47
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  • Mark Zuckerberg
    Mark Zuckerberg - 10/04/2018 (Chip Somodevill/Getty Images)

    Mark Zuckerberg, chefe da Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, afirmou nesta terça-feira, 27, que a Casa Branca “pressionou” as redes sociais a censurarem postagens sobre a covid-19 na época da pandemia. Em carta enviada ao Congresso dos Estados Unidos, ele lamentou ter cedido ao governo do presidente Joe Biden e disse que faria escolhas diferentes hoje.

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    No texto, Zuckerberg disse que altos funcionários da Casa Branca “pressionaram repetidamente” a Meta a “censurar certos conteúdos sobre a covid-19” durante a pandemia.

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    “Em 2021, altos funcionários do governo Biden, incluindo na Casa Branca, pressionaram repetidamente nossas equipes por meses para censurar certos conteúdos sobre a covid-19, incluindo postagens de humor e sátira, e expressaram muita frustração com nossas equipes quando não concordamos (em fazê-lo)“, disse ele na carta endereçada a Jim Jordan, chefe do comitê judiciário da Câmara dos Deputados. “Acredito que a pressão do governo estava errada.”

    Desinformação

    Durante a pandemia, o Facebook introduziu alertas de desinformação em postagens que continham informações avaliadas como falsas sobre o coronavírus. A empresa também excluiu posts criticando as vacinas contra a covid-19 e sugestões de que o vírus foi criado pela China em um laboratório.

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    Na campanha presidencial dos Estados Unidos de 2020, Biden acusou redes sociais como o Facebook de “matar pessoas” ao permitir postagens com fake news sobre vacinas fossem publicadas.

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    + UE ordena que Meta controle vídeos do Hamas no Facebook e Instagram

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    “Acho que fizemos algumas escolhas que, em retrospectiva e com novas informações, não faríamos hoje”, disse Zuckerberg na carta. “Lamento não termos sido mais francos sobre isso.”

    O empresário acrescentou que “não devemos comprometer nossos padrões de conteúdo devido à pressão de qualquer governo, em qualquer direção”.

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    Zuckerberg também afirmou ter se arrependido de ter tirado do ar uma postagem no Facebook sobre Hunter Biden, filho do presidente que é investigado por crimes como porte de arma ilegal, após um alerta do FBI sobre uma campanha de desinformação da Rússia contra a família Biden.

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    + Suprema Corte rejeita que governo Biden coagiu empresas de redes sociais

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    “Liberdade de expressão”

    O comitê judiciário da Câmara, que é controlado por republicanos, chamou as revelações de Zuckerberg de uma “grande vitória para a liberdade de expressão” em uma postagem na página do órgão no Facebook.

    A Casa Branca defendeu suas ações durante a pandemia, dizendo que encorajou “ações responsáveis ​​para proteger a saúde e a segurança públicas”.

    “Nossa posição foi clara e consistente”, disse o governo americano em comunicado. “Acreditamos que as empresas de tecnologia e outros atores privados devem levar em consideração os efeitos que suas ações têm sobre o povo americano, ao mesmo tempo em que fazem escolhas independentes sobre as informações que divulgam.”

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