Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

YouTube suspende canal de Trump e apaga vídeo por ‘risco de violência’

Plataforma de vídeo do Google adotou medida na madrugada desta quarta-feira, seguindo passos de Facebook e Twitter

Por Da Redação Atualizado em 13 jan 2021, 10h57 - Publicado em 13 jan 2021, 10h52

A plataforma de vídeos YouTube, de propriedade do Google, suspendeu na madrugada desta quarta-feira, 13, o canal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e deletou um de seus vídeos por violar sua política contra discurso de ódio. A suspensão ficará em vigor por “pelo menos sete dias”, depois de ter recebido um “primeiro aviso”, afirmou a empresa em comunicado.

“Devido às preocupações com o risco atual de violência, suprimimos o novo conteúdo postado no canal de Donald J. Trump por violação de nossas políticas”, escreveu a plataforma de vídeo.

O conteúdo em questão é a entrevista coletiva na qual o presidente negou qualquer responsabilidade pela invasão ao Congresso na semana passada por uma multidão de apoiadores, interrompendo momentaneamente a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden. Ao menos cinco pessoas morreram, incluindo um policial, e diversas ficaram feridas.

No início da terça-feira, Trump recusou-se a assumir qualquer responsabilidade pela invasão ao Congresso. O líder americano também disse que os esforços da Câmara  para iniciar um processo pelo seu impeachment, acusando-o de incitar uma insurreição, são “absolutamente ridículos”.

Os vídeos que não violam as regras da empresa continuam disponíveis, mas, depois de três avisos, o perfil pode ser bloqueado definitivamente. O canal do presidente no site tem 2,78 milhões de inscritos. 

Continua após a publicidade

Na semana passada, o Facebook suspendeu as contas de Trump após a violenta invasão ao Congresso.

“Os eventos chocantes das últimas 24 horas demonstraram que o presidente dos Estados Unidos irá usar seu tempo restante de mandato para minar uma transição pacífica e legítima de poder ao seu sucessor, Joe Biden”, afirmou o CEO da rede social, Mark Zuckerberg, segundo o qual as ações do republicano de usar a plataforma para minimizar em vez de condenar os atos de violência de seus apoiadores no Capitólio “perturbou as pessoas nos Estados Unidos e no mundo”.

O Twitter, plataforma preferida do presidente, foi ainda mais longe, suprimindo por completo a conta de Trump. Outras redes sociais, como Snapchat e Twitch, também adotaram ações similares.

Continua após a publicidade

Em um post no blog da companhia, o Twitter detalhou a decisão, dizendo que perfis de autoridades eleitas e líderes mundiais não podem estar totalmente acima das regras da plataforma e nem usá-la para incitar violência.

Usuários das redes sociais já vinham pressionando as plataformas por medidas mais drásticas contra discursos extremistas.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.